Felizes são os que amam
E os que já amaram,
Pois lembrarão deste amor
No revoar das folhas no vento,
Na intrigante mudança de estação,
No calor do corar da face,
Ou no luar que se transporta para os olhos...
O silêncio dos pensamentos isolados
Contempla e se alimenta das lembranças,
Lampejos de um soluço interrompido,
De um desejo não satisfeito,
Dos gemidos incontidos,
Dos segredos compartilhados
E dos sorrisos revividos...
Os sentimentos sublimes nos aproximam
De tudo o que chamamos de celestial,
A ausência que se faz presente
Em nada difere da presença constante,
Já que uma vida inteira não é o suficiente
Para se esquecer um verdadeiro amor,
Seja de que tipo for.
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