14 usuários online |
| |
|
Poesias-->Soneto II -- 27/03/2007 - 22:43 (Tere Penhabe) |
|
|
| |
Soneto II
Tere Penhabe
Mas se passa a hora, não passa a liberdade
que ela é conquista que advém dos deuses
com ela se comete atrocidades
mas não se agrega a águia aos condores.
Nem mesmo o céu, que cobre a incoerência
que abriga todos os falsos mil amores
aceita nunca, sequer por displicência
ser vilipêndio de falcões ou condores.
Sem demarcar limites às suas conquistas
uma águia desliza em seu vôo soberbo
que não a levará jamais a destino acerbo.
O tempo, egrégio juiz de atos impensados
não condena quem a eles se submete
a pena (se existe) é o ser quem a prescreve.
Santos, 25.03.2007
www.amoremversoeprosa.com
|
|