Soneto VI
Tere Penhabe
Amor, um bem maior que fugiu do meu caminho
como julgar e entender o seu fatal destino
que mesmo quem não tem, não fica nunca sem
que é amor também, a amizade e o carinho.
Amor... esse que unipessoal nunca vai ser
que tanto exige, para um dia acontecer
quando acontece, divina prece é o que se vê
duas mãos de almas gêmeas, unidas num só ser.
Amor... em que alfarrábio leria teu mistério
que se alguém pensa que está a merecer
em ventos fortes vem a vida o arrefecer.
Tua magia, nem um dia, há quem possa saber
ou já teriam distorcido a tua essência
feito de ti (simples assim) mera conveniência.
Santos, 27.03.2007
www.amoremversoeprosa.com |