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Poesias-->Amazônia -- 31/03/2007 - 22:01 (Maria Dalva Junqueira Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Amazônia - o lado verde do mundo

I

velejando azuis

espaços

velejei estradas amazônicas

rios e igarapés

lagos de desejos

ilhas de fantasia

jardim secreto de Afrodite

mosteiros e esconderijos lunares

botos eriçados de arrepios

transformados em mancebos

II

galguei estranho mundo nas vagas do mar

de água doce nas ondas dos rios

grutas sensuais ocultas que alucinam

donzelas e acendem a fantasia erótica

e o sonho erótico das sereias

acenando ao desejo lívido dos amantes

III

nesse verde que abre clarões de luz

na escuridão desse oceano celeste

vislumbrei fenômenos exóticos:

a Pororoca – macaréu de invasão

das ondas do Atlântico c´ as águas

turvas e feiticeiras do Tapajós

IV

presencie a Piracema – cardume

que arriba para as nascentes dos rios

a desova nos períodos de lua cheia

V

descobri extasiada o mar de água doce

espetáculo tropical – a exótica vitória-régia

musa dos poetas e outras lendas:

o majestoso peixe-boi e boi-bumbá

o sairé e o boi-tinga – a marujada

VI

exuberante vegetação e magia

amazônica – a fauna e flora

o folclore e seus folguedos juninos:

o Cordão dos Pássaros – ópera cabocla

quadrilhas sacudidas por rojões e foguetes

VII

o Carimbó o Sairá e o Lundu

parafolia de setembro

o Carnabelém de novembro

no pico do verão amazônico

VIII

encantos naturais nos rios e nos lagos – ruas-estradas

e nas praias com ondas de mar e os igarapés – todos

os lugares revestem-se de mistérios e reservam emoções

embriaga a memória com água e céu e mar

o sol até parece que franze a fronte e o crepúsculo

agrisalha e vê esquadrões a galope no horizonte

IX

o dia fecha-se à distância e a tarde se apaga

porque o horizonte é um convite ao olhar

trazendo dos longes lendas bizarras e marotas

encantamento do caboclo nos seringais

X

nações indígenas nas selvas – o lado verde do mundo

itinerário de nuvens azulescendo a estrada do sonho

no abismo que se esconde na fantasia

a ficção engolindo a realidade

velejando pela amazônia

sonho imaginário ou realidade?

XI

escrevi meu ensaio erótico

nesse mar de aventuras

meu devaneio poético

ancorou em todos os cais

vivenciei o encanto desse universo

verde – no coração do Brasil – a

transamazônia – portão aberto

para o mundo em meio a imensidão

pequenas grandes coisas

o círio de Nazaré

senti-me mais perto do Céu.

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