A historia brasileira ganhou um significado importante, quando oficialmente, passou a registrar fatos como a morte de Zumbi dos Palmares ocorrido no dia 20 de novembro de 1695.
A importância está explicita no processo democrático que representava, os quilombos, que eram núcleos de moradias de negros escravos, que fugiam dos mal tratos em que eram submetidos nos cativeiros. Num quilombo, refugiavam além de negros também indígenas e até mesmo mestiços e brancos que desejavam respirar liberdade.
No Estado de São Paulo, os principais quilombos, foram os, de Mogi-Guaçu, de Atibaia, Santos, o Quilombo de Campinas, Piracicaba, o Morro de Araraquara, Aldeia de Pinheiro, de Jundiaí, de Itapetininga e da Fazendo Monjolinho de (São Carlos), e Jabaquara.
O principal quilombo deste País, localizava-se na Serra da Barriga, entre o Estado de Alagoa e Pernambuco foi a República de Palmares por vários mocambos como de Zumnbi, o Mocambo de Osenga, Cerca do Amparo, Andalaquituche, Atune. Vale ressaltar que em cada um destes mocambos, havia um processo de escolha do chefe, de cada unidade habitacional, e os chefes escolhiam o rei ou adminstrador geral.
A religião em Palmares era um cristianismo fortemente sincretizado, ali todos viviam em plena igualdade e liberdade. Havia uma agricultura de subsistência, mas que chegou a ser usada, no , no intercâmbio de trocas de produtos e armas com os holandeses. Todo Quilombo era protegido por um exército, na qual os lusos muito lutaram para acabar e somente no dia 20 de novembro de 1695, isto ocorre.
A lição que tiramos desta história, é que no Brasil, foi gestado o processo de democratização e a idéia de Republica, muito antes dos processos revolucionários burgueses da Europa, basta lembrar que Palmares existiu de 1630 a 1695 é neste período é que acontecia o processo da Revolução Gloriosa na Inglaterra, que culminou com o Protetorado de 1648 a 1658, com uma diferença que a aqui pensavamos a democracia e lá gestavam a ditadura, inclusive com a eliminação dos escravos e niveladores, o que mostra a luta de classes obviamente.
Enquanto professores, membro do coletivo, anti-racismo da Apeoesp-Sindicato da Rede Oficial de Ensino do Estado de São Paulo, entendemos que a democracia que sonhamos é aquela que dá voz e direito a todos os seres humanos, portadores de vidass que habitam o plkaneta terra.E independente da formação étnica, religiosa, da opção e da orientação sexual, do gênero masculino e feminino, todos precisam ser respeitados como membros da rça humana. E na escola temos que priviligiar, em que o processo de discriminação, não faça parte do projeto de educação que deseja ser, plural, enmancipador e fraterno.
Este texto escrito pelos professores, Elza Maria Frnaça e Manoel Messias Pereira |