CIÚME QUE MATA
Um fio de cabelo não encontrei,
Ao procurar pelo meu paletó,
Naquela manhã, sentindo-me só,
Longe da bela que eu tanto amei.
Abri uma velha gaveta e achei
Sua calcinha coberta de pó.;
Senti na garganta o mais duro nó
E de tristeza e saudade chorei.
Nas mãos apertei contra meu nariz,
Porém não senti seu doce perfume,
Mais do que nunca fiquei infeliz.
Meu ódio cresceu e chegou ao cume
De querer matar meu rival feliz,
Mas ao invés, morro eu de ciúme.
BENEDITO GENEROSO DA COSTA
benegcosta@yahoo.com.br
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
|