Sumida, eu?
Não, amigo querido!
Apenas ando com a atenção voltada para outras coisas que me absorvem o tempo.
Sim...
Nem só de Usina vive Milazul.
De repente, percebi que se morre também. Então pensei: "Puxa... Ir para o andar de cima, sem deixar nenhum legado visível para o mundo?"
Não por mim. Pois sei que quando eu me for - e espero, sinceramente, que me vá numa boa - nada levarei comigo, a não ser o amor e a alegria de haver convivido com pessoas tão gratas e maravilhosas... Ah! Esta família a quem tanto amo e que cada dia mais me cativa... Ah! Levarei, por certo, muitas saudades e belíssimas recordações.
Mas, como creio na ETERNIDADE, sei que qualquer dia iremos nos esbarrar novamente... Se sei!
Desviei-me do assunto original: "ando sumida". Um pouco.
É que fico por aqui nos momentos vagos a compendiar os meus escritos (são tantos) a pedido de minha amiga Cléo, dona das Edições Girassol.
Fazêr o quê, né?
Declarei veementemente que não desejava ser "sorteada" na Usina de Letras, mas não escapei do assédio da minha doce amiga, poetisa e escritora Cléo Albuquerque.
Desta vez, como legado a quem eu amo, talvez decida publicar um Livreto de Poemas... Mas, continuo abdicando do "sorteio da Usina". Ou melhor: se for "sorteada", passo a bola para quem eu bem entender. Será que tenho esse direito?
Um beijo longo e estalado!
Milazul*Céu
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