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Artigos-->Vacina controla AIDS em macacos -- 08/03/2001 - 20:09 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O agente é composto de três proteínas do HIV - Fortalecidas as reações de memória e defesa do organismo



De Sonja Kastilan (de Atlanta, para o DIE WELT online, 09/03/2001)

Trad.: zé pedro antunes (Araraquara, 09/03/2001)



Apesar das mais diversas vacinas testadas pelo mundo afora contra as diversas modalidades do virus da Aids, não existe, até o momento, nenhuma abordagem capaz de prometer uma proteção completa. Tampouco pode preencher tal aspiração o novo agente desenvolvido por um grupo de pesquisadores americanos. Ele consegue, depois de uma infecção, inibir os virus e impedir o surgimento da deficiência imunológica. É o que demonstra, agora, um estudo realizado com macacos rhesus.

Os cientistas dos centros especializados em pesquisa com primatas e vacinas da Universidade Emory, em Atlanta, desenvolveram uma vacina multiproteínica contra a Aids. Em macacos rhesus, ainda sete meses depois da vacinação, esse agente continuava a impedir o surgimento da Aids. Eis o que relatam os pesquisadores ao redor de Harriet L. Robinson, agora, na edição online da revista especializada "Science".

A vacina consiste, no caso, de uma combinação de dois agentes-DNS, acompanhados de um virus de varíola transformado. Com este procedimento, é treinada a memória do sistema imunológico e desencadeada uma forte reação de defesa. Segundo os pesquisadores, desse modo pode ser induzida uma proteção contra a Aids, melhor do que se tem conseguido, até o momento, com outras vacinas. Por esse motivo, o novo agente passa a ser um dos candidatos mais promissores para estudos clínicos em seres humanos.

"Ficamos realmente entusiasmados com o nível de controle que conseguimos com a reação da memória“, explica Robinson. Mesmo em animais que receberam apenas uma dose mínima da vacina, a infecção pôde ser controlada.

Em contraposição a outras vacinas contra a Aids, a nova composição repousa ao mesmo tempo em três diferentes proteínas do HIV, que são apresentadas ao organismo. Com isso, também a resposta do sistema imunológico é dirigida contra as três moléculas de proteína, em vez de apenas contra uma ou duas delas, como acontecia em outras vacinas. O organismo, por isso mesmo, acha-se em condições de reconhecer os virus em caso de infecção, e de reagir contra eles.

Nos macacos rhesus não submetidos a tratamento, depois da infecção com um virus da Aids altamente infeccioso, os virus se multiplicaram com muita força - em parte ou até em cem por cento da quantidade que é conhecida por homens infectados. Já nos animais vacinados, num total de 24, apenas reduzidas concentrações de virus foram detectadas, tal como elas igualmente aparecem em seres humanos infectados pelo HIV, nos quais, por longos espaços de tempo, os sintomas da doença não costumam se manifestar. Doze semanas depois da infecção, os nódulos linfáticos dos macacos vacinados permaneciam intactos e conseguiam reagir aos virus, enquanto os dos animais não submetidos a tratamento estavam totalmente destruídos. E, ainda sete meses depois, os animais infectados não apresentavam quaisquer sintomas.

Uma outra vantagem do agente de Atlanta é sua manipulação simples: Enquanto outras vacinas, em sua maioria, precisam de seis aplicações, esta requer apenas três. Portanto, adequa-se também melhor ao ser humano, de acordo com Robinson. Mesmo sem ter alcançado, como todos desejavam, impedir a infecção pelo HIV em nenhum dos animais, a vacina, ao reprimir a multiplicação dos virus, consegue controlar a infecção. Já em 2002 os pesquisadores pretendem testar clinicamente uma versão apropriada ao uso em seres humanos.



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