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Contos-->A fábula do bebum e o gordo -- 19/06/2006 - 11:17 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A fábula do bebum e o gordo.

Ternuma Regional Brasília

Por Carlos Alberto Cordella

Nota do autor: ”Esta é uma história de ficção. Qualquer fato, aqui mencionado, relacionado à realidade não passa de coincidência”.


Esta história se passa numa terra muito, mas muito distante da realidade onde o povo, irreverente, elegeu, como presidente da república, um mentecapto à sua imagem e semelhança.

Carinhosamente este povo irreverente o apelidou com o nome de um molusco cefalópode. O cefalópode é assim designado por ter os pés na cabeça. Lula é um cefalópode. Mentecapto é todo aquele que perdeu o uso da razão, um néscio. Poderíamos então pressupor que Lula seria um híbrido.

O povo irreverente dessa terra muito, muito distante da realidade chegou a acreditar que o seu Lula, então presidente, agiria como um tubarão zelando pelo bem estar de todos. Mas, na realidade, o Lula transformou-se mesmo foi num polvo. Espalhou seus enormes tentáculos corrompendo as instituições e esta terra muito, muito distante da realidade virou o paraíso da mazorca. O cefalópode que o povo havia depositado tanta esperança não fez mais do que instituir um governo pífio cuja caricatura grotesca e obtusa transformou-o numa grande galhofa.

Suas presepadas e excessivas falácias têm arrastado essa terra, com seu povo irreverente, em tropeços desastrosos que se perdem no absurdo das jocosidades salvacionistas.

O maior feito de Lula em seus quase quatro anos de mandato, sem dúvida, foi a grande contribuição à gramática da língua nativa.

Na verdade, as críticas feitas ao presidente molusco quanto a sua dialética pouco ortodoxa são improcedentes. Lula conta com a má vontade dos que lhe fazem oposição e não é pelo fato de não ter instrução esmerada que deve ser qualificado como um néscio.

Seus discursos e pronunciamentos de improviso, invariavelmente incompreendidos, são distorcidos por aqueles que freqüentaram os bancos escolares e dedicaram boa parcela de suas vidas ao estudo da língua nativa.

O fato é que Lula em sua vasta e caudalosa oratória tupiniquim tem como hábito empregar palavras rebuscadas, de difícil compreensão, chegando por vezes a tornar seus discursos, muito confusos.

Na verdade, Lula é um filantropo, um erudito às avessas, um neofilosofante popular, dado a rompantes de messianismo e filosofices metafóricas.

Esta contribuição de Lula a cultura popular, com a introdução de um novo vocabulário, o torna um hermeneuta nato, um monoglota único no mundo, capaz de se comunicar em qualquer idioma moderno ou primitivo.

Lula é uma espécie de rábula político que desenvolveu uma nova semântica popular, inatingível aos cultos mas de fácil e simples compreensão aos apedeutas. Sua oratória é riquíssima e caracterizada pelo farto e inesgotável cabedal de bravatas e metáforas.

É incontestável nos discursos e pronunciamentos improvisados do presidente Lula uma erudição incomum, só comparável a obra literária de Stanislaw Ponte Preta em seu brilhante FEBEAPÁ 1 – Festival de Besteiras que Assola o País.

Lula criou uma nova linguagem, rica pela tautologia, onde se expressa de formas diversas, sempre dizendo a mesma coisa, como se estivesse pedalando numa bicicleta ergométrica. Pedala, pedala, mas não sai do lugar.

O clímax desse extenso vocabulário de improviso, foi atingido nesta semana quando de uma vídeo conferência com Carlos Alberto Parreira, técnico da seleção local. Lula, com a sutileza de um mastodonte, perguntou a Parreira se era verdade que Ronaldo o Fenômeno, famoso jogador daquela terra muito, mas muito distante da realidade estava gordo.

Lá do outro lado, Ronaldo o Fenômeno que, tudo indica, não domina a língua nativa tão bem quanto Lula, devolveu na bucha:

- "É dizem que eu estou gordo, mas também dizem que o presidente Lula bebe muito e eu acho que isso não é verdade (neste momento a imagem é cortada e Ronaldo cai na gargalhada)”. A Globo, televisão estatal daquela terra muito, mas muito distante da realidade, não mostrou as imagens dos repórteres, dos demais jogadores, da comissão técnica, de pessoas de todas as partes do mundo, inclusive eu, o Hugo Chaves, o Evo Morales, Fidel Castro, o Bush, o Papa e até o Zé Dirceu rolarmos no chão de tanto rir.

Pensando bem só há uma forma de terminar esta fábula. Concluiríamos da seguinte forma:

“O Ronaldo Fenômeno não está gordo - Lula pôde comprovar isto no jogo contra a Croácia, quando Ronaldo leve e velozmente corria atrás da bola fazendo jogadas inacreditáveis – o fato é que Lula sempre vê tudo duplicado”.

Como todo bom nativo dessa terra muito, mas muito distante da realidade, diria a Ronaldo que excluísse de sua preparação física, o garfo e a faca, e para Lula recomendaria que seu problema não é de visão.

Como diria o ex-presidente Jânio Quadros que nunca foi chegado a um copo: "Lula bebe porque é líqüido, pois se fosse sólido comeria".


Visite o site www.ternuma.com.br.



Obs.: Deixem o "Fofômeno" em paz! Com 120 quilos, ainda irá fazer gols inesquecíveis! (F.M.)







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