148 usuários online |
| |
|
Poesias-->Soneto XXVIII -- 26/04/2007 - 11:54 (Tere Penhabe) |
|
|
| |
Soneto XXVIII
Tere Penhabe
Minha Eva... alma nobre de rico teor
dedicou-se em vida ao trabalho
sendo tão triste a sua história de amor
pois o destino lhe plantou cruel atalho.
Navegou pelos mares das lembranças
torpedeando a tristeza com seu canto
pelos caminhos ensinou-me a confiança
que o medo nunca mereceu seu pranto.
É difícil escrever sobre essa mãe
que foi meu porto de abrigo e a muralha
a sua morte, o meu talho da navalha.
Minha alma nunca mais será a mesma
a sua perda me jogou na correnteza
e me debato até hoje na saudade...
Santos, 09.04.2007
www.amoremversoeprosa.com |
|