Tom e Vinícius de Morais,
vocês são demais.
Irmãos de canção,
parceria de poesia.
Seus versos para o Rio,
invadiram o mundo.
Confesso, escrevo e envio,
pequena homenagem, mas que vem do fundo,
do fundo do meu coração.
Adeus poesia.
Adeus boemia.
Nasceu mais um dia.
Morreu a alegria.
Um Tom, uma nota, um compasso.
Um som, uma pausa, um espaço.
Vazio no Rio.
Vazio no mundo.
Mas ficam pra gente,
as eternas canções...
Tua garota num doce compasso a caminho do mar,
do mar de Ipanema,
teu eterno poema.
Eu sei que vamos te amar
por todas poesias e canções,
mas cada nota tua há de apagar
o que essa ausência tua nos causou...
(*) Homenagem feita em 09/12/1994 |