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Poesias-->Poemas à Brasília -- 28/04/2007 - 17:58 (Maria Dalva Junqueira Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Brasília po(esia)









poemas









Brasília (po)esia

Brasília o tempo te ilumina

atiça nossa memória

esquecer-te é lembrar-te

é fazer história

a cada hora



Brasília, surrealidade

abstraída do sonho

na alquimia de pincéis

acaricio-a em pinceladas

em matizes de (po)esia









balzaquiana

Brasília balzaqui(ana) precoce

prepotente dama da noite

“morcegueando” ladeiras

barrancos” e albergues barragens



Brasília mistura fina

de concreto e realejo

plebéia metamorfoseada

em alteza poderosa rainha



do rústico ao bucólico

do artificial ao sofisticado

da chita para o brocado

do veludo à seda pérsia

de menina-moça à lady

Brasíla-mulher

vi de tudo neste enredo

barracos acampamentos

caminhos de chão

rilheiros atalhos

pinguelas pontes

viadutos torres

granito de asfalto



Jucelino nos albergues

candango candangolândia

mato e lama cabanas e mansões

candangos e operários

engenheiros e arquitetos

britadeiras e máquinas

bebendo pó engolindo poeira



vi Brasília candanga olhar brejeiro

menina-moça de mini-saia

ostentando laços e fitas



vejo ainda Brasília metamorfoseada

de aia plebéia à rainha coroada

ostentando leques de tules e gazes

autêntica nobreza imperial



“céu e mar!”

céu e amar se misturando

no azul lilás mistura de cores

odores matizes de cores

nuvens brancas dançando

no descampado azul do cerrado

entrelaçando mil cores:

cores roxas de ipês

caraíbas amarelas

flaboyants e pau-terra

pequizeiro e paineiras

rubra caliandra do errado

milhões de vozes forasteiras

saltando pelas janelas

nos jardins árvores vermelhas

cipós e trepadeiras

penduradas nas sacadas

nascendo, crescendo, bailando

invadindo os prédios

morando nas casas

festejando a primavera

o canto triste das cigarras

ecoam nas marquises

flores de todas as cores

um buquê de matizes

céu e horizonte, o por-de-sol sol

o arco-íris, nuvens bailando

ondas bravias bailando

no oceano do céu

de Brasília.



































controvérsia

catetinho perdido e deserto

da alvorada alvissareira longe

o lago Israel Pinheiro

acenando as plagas do Paraná

Brasília de Jucelino (o jk)

o presidente traído

herói sem medalha

vivo na memória candanga























avioplano

no zodíaco do planalto central erguida

um avioplano de concreto e cal

sustêm- te braços candangos

arquitetos, paisagistas que neste chão

como formigas de La Fontaine

entre dois eixos que se cruzam

no eixão heis a invenção:

Brasília em forma de avião!

































cisne branco

passeando o azul nuvens brancas correndo

descortina majestosa colossal

giganta feiticeira, Brasília tropical

Brasília de savana

concreto e cal, nuvens e céu

arquitetada numa profecia

sonho imperial realizado por um herói

ilha ilíada de candangos

no meio do mar deste céu –Brasília

o cisne branco do lago







lady lendária



menina-moça-mulher-flor

no rude agreste cerrado

o ponto e a tangente

ponteiro de luz de pioneiros

tangência de cores de cancioneiros

musa de pintores e poetas

és mulher-lady-lendária

acariciada em pincéis, tintas e letras

cantada por poetas sonhadores

pluritônicos atomizados

ninfa e sereia do lago Paraná

és estrela bailarina

na minha aquarela

jorra formas sonoras

voláteis contornos

furtacolrindo minha tela poética

metamorfoseando Caliandra

Calandra flor-cigana

palavras e ondas de luz

tons e sons e carícias

ondeando contos

encontros lendários

Diadorin-Riobaldo

mito-flor do cerrado

reticências de caliandra

endeusada flor do campo

guardiã do tempo

musa de poetas





















































caliandra do cerrado

vai-e-vem gente cruzando eixos

nos eixos que se cruzam



ninguém pára ninguém vê

retorno nem ponto de chegada

só encruzilhada rumo

á capital arquitetônica



a cidade engolindo gente

forasteiro de norte a sul

rumo à terra prometida



vem povo... chega gente...

uma multidão atônita

na selva de pedra

ziguezagueando



mais migrantes adentrando

tantos emigrantes chegando...



barracos, viadutos e pontes...

favelados e elites se misturando(?!)

gente esmagada

mutilada e até sendo fuzilada

beirando o cerrado e vias



e as calhandras do cerrado

acalantam choupanas



na via estrutural barracos de zinco

palácios ao longo do lago

e no Parque Wai, as mansões

vislumbrei se contrastando...



vislumbrei no agreste central

fontes luminosas e torres

fidalguia colonial

novo reinado

no Planalto central



Brasília caliandra

a Capital do cerrado

deusa Calandra

fina flor cigana























espirais neônicas

Brasília poema persona

percepção cosmorrealidade

artece formas em cores multifacetas

capita mensagens góticas

de espirais neônicas

mascara personifica

mascara disfarces

na magia da palheta

personifica a poesia

metamorfoseando

desejos e mistérios

Brasília chama viva

amante do eterno

altiva princesa do asfalto

desnudando minha aquarela

na praça dos três poderes

artece formas arquitetônicas

cores multifacetas formas

delineia traços mirabolantes

abstrai do sonho concretizando

mensagens góticas de sonho

Brasília magia da palheta

verde-amarelos em alquimia

vôos da geometria

imaginário sonho

rompe a película do horizonte

visita torres esplanadas catedrais

ecoa desejos e mistérios tantos

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