Usina de Letras
Usina de Letras
142 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62220 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10363)

Erótico (13569)

Frases (50616)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140801)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6189)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Livro-Poeróticos -- 28/04/2007 - 18:04 (Maria Dalva Junqueira Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






















“poeróticos”



O sorriso caiu entre as pétalas de mim:

O cio, esperma aos farelos. (...) Já esfacelei

minhas lágrimas (...) Vou varrendo minha

sombra com restos de beijos...



AGOSTINA AKEMI











silên(cio)



___________________________________Madellon_______









sob os lençóis de seda

a camisola amarrotada

essa mulher vampira

esconde o medo entre as pernas do macho

abre o sexo virgem

e sussurra: vem!

devora meu cheiro de carambola

mutila a inocência no orgasmo

explode-se a vida



entre sopros selvagens e túmidos toques

o membro se encolhe

lutam até o êxtase

o esperma como farelo saindo do pênis

rolando entre as pétalas dela



no leito o corpo molhado

o amor pingando

alfinetes incendiários





Orgasmo da (Po)esia

_____________________________

Madellon

passa(ros) passam

passos arcos sombras

nu(vens) silhuetas

nas voltas do sonho

ventos

fontes

semblantes

lua no toldo do céu

metáforas de (V)ida

nos sete degraus dos dias

noites lunares



nas vias e nos telhados

gata assanhada

tesão assexuada

ausência do macho

gata no cio

“gata em teto de zinco quente”

e o orgasmo da (po)esia.







es(cama)

____________________Madellon______________________





detrás de abstratos roteiros

um deus toca meus seios



rompe crespas escamas

acende paixões insanas



seu corpo frenético

pula a paisagem do meu dorso



e o poema assoma

na nudez do corpo









A DEVASSA;;;;;

Gata Selvagem



Amor, de pensar em você

Fico devassa... abusada

Trêmula... febril...

Gata em teto de zinco quente

Atada ao seu corpo

Me enrasco, esfrego

E nele entrego essa paixão

Ardente...perigosa...

Inebriada no seu cheiro

minha boca engole seu beijo



Vou tirando seus sapatos

Despindo suas roupas amarrotas

De meus amaços e suas mãos

Ávidas derrubam meu decote

Rasgam minha blusa cigana

Arrancam minha saia degradê...

Sua boca apetitosa e quente

Arranca minha calcinha cor-de-rosa

Pressinto seu calor no meu calor



Seu sexo procura o meu sexo...

Na inocência de um pássaro

que entra na prisão...

invade a minha gruta como quem

chega invadindo, quebrando vidraças

saltando janela... e com palavras

que me excitam seu membro

atrevido arranca meu prazer...

me leva ao infinito...

E eu te dou o paraíso!

_______________________Madellon__________________













“Amor, só de pensar em você fico devassa, abusada/ trêmula/ febril/ atada ao seu corpo/ uma gata em teto de zinco quente/ me enrasco/ e nele esfrego essa paixão ardente e perigosa...Pressinto seu calor no meu calor/seu sexo procura o meu/na inocência de um pássaro entra na prisão... devagar.../ sua vida afiada em minha vida/ sua boca pornô, apetitosa e quente/ balbucia aquelas palavras que me excitam/ arranca-me o prazer..."











luas Viageiras

____________________________Madellon_________________________





Poemas

rimas

noites de lua

traçando vozes

quebrantos

nos quatro cantos do corpo

muita água de lua

luas de muitos feitios

lavaram meus cabelos:



luas dos primeiros bailes

luas dos primeiros amores

luas de bodas bordadas de rendas

luas de vigílias embaladas de sonhos

luas viageiras lavadas de vento

luas de veleiros de noites brancas

frágeis sobre as águas

em rodopios e volteios

em ondas viajando silenciosas

no rio calado das lembranças

sabores

dissabores

quebrantos

nos quatro cantos do corpo

bala menta nos seios

nas ancas flor de romã

fogueira acesa

nos quatro cantos dos olhos

enormes de espanto

acesos

despertos

abertos

nesses tempos de insônia

camafeu soprado de luas

seu amor um fogaréu

uma fogueira o meu corpo



o instante é um pirilampo

se contorcendo às labaredas

o futuro é o instante





memória corporal

_________________Madellon_____________________



o outono

transborda de seu corpo

deleita em frenesi



seu corpo cheirando

a polpa de fruta madura

a goiaba guapeba

mangaba e pitanga

primazia de todas as frutas



ao sabor de carne

gosto de fruta do mato

uma doce fruta

polpa das caraíbas

tudo se misturando

palavras e orgasmo

nas entrelinhas do corpo













pássaro carnívoro

____________________________Madellon__________________



como quem chupa a polpa da uva

e das carambolas

como

e sou comida



doce é meu gozo

“gosto de garapa gelada”

minha boca paira e fica

em vôo de pássaro pardal

sobrevoa seu corpo

pousando sobre o sexo molhado

se afoga no prazer





















corpo

_____________________________Madellon___________________



quero beber-te gole a gole

saborear-te na contração

de meu corpo

brindar nosso gozo

na taça de passas da sedução



meu delírio bóia como jangadas

nas águas mornas de seu corpo

debruçada em luar

de corpos nus

a nus amar

a beber o néctar

de seu manjar







transe

_______________________Madellon___________________ _

preciso de tua pele

roçando minhas entranhas

suas mãos cravando meus lábios

alvoroçando o meu corpo de ausências

busco seus dedos

todos os lábios

em quarto minguante

e preciso de seus dedos

em noite de lua cheia

e dos silêncios estuprando meu cio

e do seu suor

de seus gemidos

fugindo dos poros

engolindo sêmen

uma mentira

na verdade que invento







desafio

__________________Madellon_______________________________



estrelas me trazes

para o céu que te dou



teu olhar

devora minha fome

tuas mãos

estilhaça dos meus toques

desata minha pele que foge

e parasita meu sonho



tua boca

desafia o proibido

as pernas se abrem

ante o cheiro da carne

seu corpo de gata

prestes a miar

perdido em minha ânsia

na entrega final







relíquia

_____________________________Madellon___________________



O macho grita para a fêmea:

deixe de frescura,

vamos praquele motel?



o pássaro carnívoro

passeia na cama

bica belisca seu corpo

deixando num canto esquecido

trancado num velho baú

a musa maldita:

vai ser poeta.”













galáxias

__________________________Madellon_______________________





na solidão do quarto um silên(cio)

na mansidão das brisas a romper o espaço



nebulosas carícias no seio das estrelas

o corpo sem amor passeia por mil galáxias

seu falo esmaga e fecunda

todas as estrelas da Via Láctea



























metáforas de (v)ida

____________________Madellon______________________





a mulher sonha

vive na fantasia

cresce e quer amar



o homem deseja

faz planos

esparrama sêmen

lambuza a cama



o homem goza

a mulher se lambuza

de esperma

dá passagem aos grãos



a vida ecoa o adeus

e a mulher fica olhando



o crepúsculo





farrapos

______________________________Madellon___________________



mulher

láabaios em ebulição

e mãos de fada



o macho acaricia esse vulcão

vulcão em erupção



pernas seminuas

fremindo sonha

no corpo do

homem,

suas mãos passeiam

a escuridão



as pernas

esfomeadas

lábios

um furor desenfreado

língua

degustando as margens

libinosas do macho

libertinagem

na alcovas

sonhos milenares

ébrios de desejo

entre beijos e outros amaços

corpos em convulsão

ventre em chamas

a entrega: o cansaço

























mulher-senhora

________________________________Madellon_____________________



o andar

o gingado

sacudindo a anca



os saltos altos

rebolando

o olhar quente

fazendo pirraça



corpo jovem

incandescente

a boca, botão em flor

peitos duros

requebros

desenvolta

desfilando nas ruas e nas praças

herdeira do dote de mulher faceira

para deleite do macho



taça do desejo

________________________________________

pouco importa a forma e geometria

o corpo da mulher

nem que a idade lhe arruíne

a arquitetura



para o homem

todas são damas

doces, dengosas, gostosas

o homem gosta de todas

na cama



todas no fogo têm charme

todas em chamas deleita

a todas ele ama no aconchego do leito



todas elas, brancas ou negras

gordas ou magras

ventre e corpos nus

se fazem lascivas nas alcovas

exalam o cheiro de açucenas



sobre seu corpo se entrega e levita

num frenesi de orgasmo e latejos

as devora qual licor de amoras









































































Gata Selvagem

;;;;;;___________________Madellon_________________-



Amor, de pensar em você

Fico devassa... abusada

Trêmula... febril...

Gata em teto de zinco quente

Atada ao seu corpo

Me enrasco, esfrego

E nele entrego essa paixão

Ardente...perigosa...

Inebriada no seu cheiro

minha boca engole seu beijo



Vou tirando seus sapatos

Despindo suas roupas amarrotas

De meus amaços e suas mãos

Ávidas derrubam meu decote

Rasgam minha blusa cigana

Arrancam minha saia degradê...

Sua boca apetitosa e quente

Arranca minha calcinha cor-de-rosa

Pressinto seu calor no meu calor



Seu sexo procura o meu sexo...

Na inocência de um pássaro

que entra na prisão...

invade a minha gruta como quem

chega invadindo, quebrando vidraças

saltando janela... e com palavras

que me excitam seu membro

atrevido arranca meu prazer...

me leva ao infinito...

E eu te dou o paraíso!



























Devassa

_______________________________Madellon______________________





Amor, de pensar em você

Fico devassa... abusada

Trêmula... febril...

Gata em teto de zinco quente

Atada ao seu corpo

Me enrasco, esfrego

E nele entrego essa paixão

Ardente...perigosa...

Inebriada no seu cheiro

minha boca engole seu beijo



Vou tirando seus sapatos

Despindo suas roupas amarrotas

De meus amaços e suas mãos

Ávidas derrubam meu decote

Rasgam minha blusa cigana

Arrancam minha saia degradê...

Sua boca apetitosa e quente

Arranca minha calcinha cor-de-rosa

Pressinto seu calor no meu calor



Seu sexo procura o meu sexo...

Na inocência de um pássaro

que entra na prisão...

invade a minha gruta como quem

chega invadindo, quebrando vidraças

saltando janela... e com palavras

que me excitam seu membro

atrevido arranca meu prazer...

me leva ao infinito...

E eu te dou o paraíso!



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui