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Poesias-->Livro-Poeróticos -- 28/04/2007 - 18:04 (Maria Dalva Junqueira Guimarães)
“poeróticos” O sorriso caiu entre as pétalas de mim: O cio, esperma aos farelos. (...) Já esfacelei minhas lágrimas (...) Vou varrendo minha sombra com restos de beijos... AGOSTINA AKEMI silên(cio) ___________________________________Madellon_______ sob os lençóis de seda a camisola amarrotada essa mulher vampira esconde o medo entre as pernas do macho abre o sexo virgem e sussurra: vem! devora meu cheiro de carambola mutila a inocência no orgasmo explode-se a vida entre sopros selvagens e túmidos toques o membro se encolhe lutam até o êxtase o esperma como farelo saindo do pênis rolando entre as pétalas dela no leito o corpo molhado o amor pingando alfinetes incendiários Orgasmo da (Po)esia _____________________________ Madellon passa(ros) passam passos arcos sombras nu(vens) silhuetas nas voltas do sonho ventos fontes semblantes lua no toldo do céu metáforas de (V)ida nos sete degraus dos dias noites lunares nas vias e nos telhados gata assanhada tesão assexuada ausência do macho gata no cio “gata em teto de zinco quente” e o orgasmo da (po)esia. es(cama) ____________________Madellon______________________ detrás de abstratos roteiros um deus toca meus seios rompe crespas escamas acende paixões insanas seu corpo frenético pula a paisagem do meu dorso e o poema assoma na nudez do corpo A DEVASSA;;;;; Gata Selvagem Amor, de pensar em você Fico devassa... abusada Trêmula... febril... Gata em teto de zinco quente Atada ao seu corpo Me enrasco, esfrego E nele entrego essa paixão Ardente...perigosa... Inebriada no seu cheiro minha boca engole seu beijo Vou tirando seus sapatos Despindo suas roupas amarrotas De meus amaços e suas mãos Ávidas derrubam meu decote Rasgam minha blusa cigana Arrancam minha saia degradê... Sua boca apetitosa e quente Arranca minha calcinha cor-de-rosa Pressinto seu calor no meu calor Seu sexo procura o meu sexo... Na inocência de um pássaro que entra na prisão... invade a minha gruta como quem chega invadindo, quebrando vidraças saltando janela... e com palavras que me excitam seu membro atrevido arranca meu prazer... me leva ao infinito... E eu te dou o paraíso! _______________________Madellon__________________ “Amor, só de pensar em você fico devassa, abusada/ trêmula/ febril/ atada ao seu corpo/ uma gata em teto de zinco quente/ me enrasco/ e nele esfrego essa paixão ardente e perigosa...Pressinto seu calor no meu calor/seu sexo procura o meu/na inocência de um pássaro entra na prisão... devagar.../ sua vida afiada em minha vida/ sua boca pornô, apetitosa e quente/ balbucia aquelas palavras que me excitam/ arranca-me o prazer..." luas Viageiras ____________________________Madellon_________________________ Poemas rimas noites de lua traçando vozes quebrantos nos quatro cantos do corpo muita água de lua luas de muitos feitios lavaram meus cabelos: luas dos primeiros bailes luas dos primeiros amores luas de bodas bordadas de rendas luas de vigílias embaladas de sonhos luas viageiras lavadas de vento luas de veleiros de noites brancas frágeis sobre as águas em rodopios e volteios em ondas viajando silenciosas no rio calado das lembranças sabores dissabores quebrantos nos quatro cantos do corpo bala menta nos seios nas ancas flor de romã fogueira acesa nos quatro cantos dos olhos enormes de espanto acesos despertos abertos nesses tempos de insônia camafeu soprado de luas seu amor um fogaréu uma fogueira o meu corpo o instante é um pirilampo se contorcendo às labaredas o futuro é o instante memória corporal _________________Madellon_____________________ o outono transborda de seu corpo deleita em frenesi seu corpo cheirando a polpa de fruta madura a goiaba guapeba mangaba e pitanga primazia de todas as frutas ao sabor de carne gosto de fruta do mato uma doce fruta polpa das caraíbas tudo se misturando palavras e orgasmo nas entrelinhas do corpo pássaro carnívoro ____________________________Madellon__________________ como quem chupa a polpa da uva e das carambolas como e sou comida doce é meu gozo “gosto de garapa gelada” minha boca paira e fica em vôo de pássaro pardal sobrevoa seu corpo pousando sobre o sexo molhado se afoga no prazer corpo _____________________________Madellon___________________ quero beber-te gole a gole saborear-te na contração de meu corpo brindar nosso gozo na taça de passas da sedução meu delírio bóia como jangadas nas águas mornas de seu corpo debruçada em luar de corpos nus a nus amar a beber o néctar de seu manjar transe _______________________Madellon___________________ _ preciso de tua pele roçando minhas entranhas suas mãos cravando meus lábios alvoroçando o meu corpo de ausências busco seus dedos todos os lábios em quarto minguante e preciso de seus dedos em noite de lua cheia e dos silêncios estuprando meu cio e do seu suor de seus gemidos fugindo dos poros engolindo sêmen uma mentira na verdade que invento desafio __________________Madellon_______________________________ estrelas me trazes para o céu que te dou teu olhar devora minha fome tuas mãos estilhaça dos meus toques desata minha pele que foge e parasita meu sonho tua boca desafia o proibido as pernas se abrem ante o cheiro da carne seu corpo de gata prestes a miar perdido em minha ânsia na entrega final relíquia _____________________________Madellon___________________ O macho grita para a fêmea: deixe de frescura, vamos praquele motel? o pássaro carnívoro passeia na cama bica belisca seu corpo deixando num canto esquecido trancado num velho baú a musa maldita: vai ser poeta.” galáxias __________________________Madellon_______________________ na solidão do quarto um silên(cio) na mansidão das brisas a romper o espaço nebulosas carícias no seio das estrelas o corpo sem amor passeia por mil galáxias seu falo esmaga e fecunda todas as estrelas da Via Láctea metáforas de (v)ida ____________________Madellon______________________ a mulher sonha vive na fantasia cresce e quer amar o homem deseja faz planos esparrama sêmen lambuza a cama o homem goza a mulher se lambuza de esperma dá passagem aos grãos a vida ecoa o adeus e a mulher fica olhando o crepúsculo farrapos ______________________________Madellon___________________ mulher láabaios em ebulição e mãos de fada o macho acaricia esse vulcão vulcão em erupção pernas seminuas fremindo sonha no corpo do homem, suas mãos passeiam a escuridão as pernas esfomeadas lábios um furor desenfreado língua degustando as margens libinosas do macho libertinagem na alcovas sonhos milenares ébrios de desejo entre beijos e outros amaços corpos em convulsão ventre em chamas a entrega: o cansaço mulher-senhora ________________________________Madellon_____________________ o andar o gingado sacudindo a anca os saltos altos rebolando o olhar quente fazendo pirraça corpo jovem incandescente a boca, botão em flor peitos duros requebros desenvolta desfilando nas ruas e nas praças herdeira do dote de mulher faceira para deleite do macho taça do desejo ________________________________________ pouco importa a forma e geometria o corpo da mulher nem que a idade lhe arruíne a arquitetura para o homem todas são damas doces, dengosas, gostosas o homem gosta de todas na cama todas no fogo têm charme todas em chamas deleita a todas ele ama no aconchego do leito todas elas, brancas ou negras gordas ou magras ventre e corpos nus se fazem lascivas nas alcovas exalam o cheiro de açucenas sobre seu corpo se entrega e levita num frenesi de orgasmo e latejos as devora qual licor de amoras Gata Selvagem ;;;;;;___________________Madellon_________________- Amor, de pensar em você Fico devassa... abusada Trêmula... febril... Gata em teto de zinco quente Atada ao seu corpo Me enrasco, esfrego E nele entrego essa paixão Ardente...perigosa... Inebriada no seu cheiro minha boca engole seu beijo Vou tirando seus sapatos Despindo suas roupas amarrotas De meus amaços e suas mãos Ávidas derrubam meu decote Rasgam minha blusa cigana Arrancam minha saia degradê... Sua boca apetitosa e quente Arranca minha calcinha cor-de-rosa Pressinto seu calor no meu calor Seu sexo procura o meu sexo... Na inocência de um pássaro que entra na prisão... invade a minha gruta como quem chega invadindo, quebrando vidraças saltando janela... e com palavras que me excitam seu membro atrevido arranca meu prazer... me leva ao infinito... E eu te dou o paraíso! Devassa _______________________________Madellon______________________ Amor, de pensar em você Fico devassa... abusada Trêmula... febril... Gata em teto de zinco quente Atada ao seu corpo Me enrasco, esfrego E nele entrego essa paixão Ardente...perigosa... Inebriada no seu cheiro minha boca engole seu beijo Vou tirando seus sapatos Despindo suas roupas amarrotas De meus amaços e suas mãos Ávidas derrubam meu decote Rasgam minha blusa cigana Arrancam minha saia degradê... Sua boca apetitosa e quente Arranca minha calcinha cor-de-rosa Pressinto seu calor no meu calor Seu sexo procura o meu sexo... Na inocência de um pássaro que entra na prisão... invade a minha gruta como quem chega invadindo, quebrando vidraças saltando janela... e com palavras que me excitam seu membro atrevido arranca meu prazer... me leva ao infinito... E eu te dou o paraíso!