Usina de Letras
Usina de Letras
148 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62210 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10356)

Erótico (13568)

Frases (50604)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140797)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->A pensar na Usina... -- 16/06/2004 - 09:36 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Um especialista de botànica afirmou nesta ocasião que as árvores sendo como as pessoas não podem contudo queixar-se dos males que lhes ocorrem. Oh... Este oportuno "ista" especialista é decerto um ser humano dotado de àmplo poder de raciocínio... Inteligentíssimo. Também como as árvores... Não dá por isso.

Ontem, no jardim da Praça da República, no Porto, sucedeu num ápice o que poderia ter sido mais uma inesperada tragédia. Cerca das 10 horas da manhã o trànsito automóvel fluía profusamente em redor do arvorizado recinto, cujo movimento é controlado por vários semáforos. Num desses locais de paragem algumas viaturas aguardavam a abertura do sinal verde...

De repente, os respectivos condutores e acompanhantes viram boquiabertos uma árvore de grande porte, impelida pelo vento que então fustigava forte, escanar-se pelo meio e abruptamente abater-se sobre os automóveis. Assolapados de incrédulo assombro, tiveram apenas tempo para institivamente se encolherem quanto possível no sentido dos assentos...

E salvaram-se todos... Salvaram-se entre os destroços esmagados pela árvore suicida que pretendia levar consigo para o nada definitivo alguns dos inconscientes poluidores que lhe deram cabo da existência e lhe determinaram o limite da vida.

Eu, que resido perto do local do acidente, ainda contemplei por alguns minutos a pujança dos bombeiros que acorreram de imediato ao desencarceramento dos aflitos sinistrados que, e nisso bem reparei no momento, apresentavam rostos de não saberem se ainda estavam ou não vivos...

Também me impressionou o grande magote de pessoas que se juntou e desde logo começou a debitar opinião sobre o acidente. Quando ouvi nítidas as primeiras contraditórias exibições... Fugi... Fugi a pensar na Usina...

Torre da Guia = Portus Calle

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui