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Artigos-->Circuitos Neuronais -- 11/10/2002 - 16:41 (Valter Barbosa Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Discutir o Modelo dos Neurônios não é tarefa fácil, muito menos simples. A ciência vem a anos tentando descobrir como eles se comportam, e como seu comportamento pode gerar um significado ou outro. O que pretendo discutir é em parte um levantamento de uma hipótese de como os neurônios se desenvolvem e como seus circuitos combinados representam uma ou mais funções do cérebro.

A princípio vamos discutir algumas abordagens bastante simples e outras bastante complexas. Não é segredo de ninguém que os neurônios se comunicam uns com os outros através de sinapses catalisadas através de substâncias, sais e íons que são trocados da extremidade de um neurônio para a extremidade de outro. Também não é segredo que estas ligações se tornam mais intensas e mais facilitadas a medida que são mais utilizadas. Este item revela que os circuitos neuronais possuem uma espécie de especialização derivada da elevada utilização de determinadas sinapses. Isto significa por exemplo que um Mestre Enxadrista desenvolve circuitos neuronais específicos ligados a sinapses do jogo xadrez, enquanto um grande cozinheiro francês desenvolve outros circuitos neuronais.

Mas como ocorre esta especialização?!! Como estes circuitos conseguem se adaptar e aumentar a velocidade e a intensidade de determinadas sinapses e diminuir de outras. O processo que pretendo explicar nos próximos parágrafos descreve exatamente este modelo. Trata-se de um Modelo Matemático conhecido na Engenharia de Controle como PID (Proporcional Integral e Derivativo). O Modelo PID permite uma adaptação do Controlador em relação ao comportamento da Planta.

Imagine que cada conjunto de circuitos neuronais possua uma planta de circuitos neuronais com comportamento transitório e em regime e também possua circuitos de controle que permitem a adaptação do comportamento do transitório e do regime. Não há dúvida que os circuitos neuronais possuem este comportamento em potencial pois em diversos circuitos neuronais há a presença de neurônios em malha fechada. Isto significa que alguns neurônios podem influenciar no comportamento de outro conjunto gerando assim diferentes comportamentos em freqüência e diferentes comportamento em transitórios e em regime. Isto posto, pode-se deduzir que os circuitos neuronais de controle podem alterar a dinâmica do regime dos circuitos neuronais da planta permitindo assim uma maior ou menor eficiência em determinadas faixas de operação. Desta forma, através de modelos PID conhecidos na Engenharia de Controle, pode-se deduzir que os circuitos neuronais possuam um comportamento análogo.

No modelo PID, a variável P está relacionada com o comportamento presente dos circuitos neuronais. Ou seja, intensificando o comportamento presente do circuito neuronal planta o circuito de controle aumenta este comportamento proporcionalmente. A variável I está relacionada com o comportamento passado dos circuitos neuronais. Ou seja, o comportamento do circuito neuronal planta depende do seu comportamento histórico e o circuito de controle interage com o circuito planta de acordo com este histórico. Já a variável D está relacionada com o comportamento futuro dos circuitos neuronais. Ou seja, ocorre uma tendência futura de comportamento e esta tendência futura influencia no comportamento do circuito neuronal planta, de acordo com a modificação do circuito neuronal de controle.

O modelo PID pode ser multivarivável o que significa que há a influência de mais de um circuito em função de outros. Como se o comportamento de um circuito neuronal planta dependesse do comportamento de outros circuitos neuronais. Este modelo é muito provável uma vez que existe muitas relações entre os neurônios e o modelo multivariável acaba sendo uma conseqüência destas relações.

Considerando estas hipóteses como verdadeiras conclui-se que os circuitos neuronais podem efetivamente mudar o seu comportamento de uma maneira controlada e progressiva que é exatamente o que observamos quando treinamos ou desenvolvemos as nossas capacidades intelectuais.

Isto significa que os circuitos neuronais podem responder segundo faixas de freqüências específicas, o que explicaria por exemplo uma pessoa gostar da cor azul e não gostar da cor vermelha... ou então o fato de uma pessoa sentir prazer com um determinado tipo de música e não com outro.

Estas especializações dos circuitos neuronais através do modelo PID deve ser estendido para funções sentimentais, sensações, pensamentos, intuições e funções motoras. Desta forma o modelo mental completo pode se especializar em função das 5 dimensões da matriz de ressonância. Juntando-se o Modelo da Matriz de Ressonância de Pulsação Psicossomática com o Modelo PID (Proporcional, Integral e Derivativo) somada ao princípio das cinco dimensões, tem-se o comportamento completo do Modelo Mental.

Ou seja, de forma simplificada o Modelo da MRPP representa as funções de memória e de imaginação; o Modelo PID representa o desenvolvimento do comportamento cerebral e suas especializações; e o Modelo das Cinco Dimensões (5dim) representam a abrangência de atuação do Modelo Mental.

Isto posto, pode-se concluir que o Modelo Mental proposto opera sobre um tripé onde na base do tripé encontra-se a MRPP e o modelo PID e no topo do tripé encontra-se a abrangência das 5dim.

A princípio acreditamos que existe um quarto item neste modelo que no fundo no fundo representa um tripé espelho sob o inconsciente. Ou seja, no inconsciente também há o modelo da MRPP, também há o modelo PID e também há o modelo das 5dim. O inconsciente opera como sendo um segundo elemento em paralelo com todas as funções igualmente ricas, no entanto de forma silenciosa e contínua, contudo não menos abstrata.





Considerando-se este modelo podemos então supor que a Mente e os circuitos neuronais realizam este comportamento de forma a se desenvolver em alguns aspectos. Um modelo que eu pretendo discutir um pouco mais detalhadamente é o modelo de ressonância dos circuitos neuronais.

Os circuitos neuronais se desenvolvem de forma a adequar-se a determinadas faixas de freqüências. Isto significa que se determinada freqüência for mais utilizada pela mente, os circuitos neuronais de controle irão se adaptar de forma a fornecer para os circuitos planta um comportamento em acordo com esta freqüência. Trata-se de um comportamento de utilização de acordo com fatores históricos, presentes e futuros. Estes circuitos se “acostumam” com determinada faixa de freqüência permitindo então que estas faixas se comportem em acordo com o comportamento do circuito, gerando desta forma, um modelo de ressonância no circuito neuronal.

Vamos pegar um exemplo simples: imagine que uma criança com 2 ou 3 anos de idade comece a estudar piano, por indicação dos pais. Se ela praticar diariamente, quando ela tiver seus 12 anos ela já terá desenvolvido o chamado ouvido absoluto, ou seja, os circuitos neuronais responsáveis pela identificação dos sons terão se desenvolvido de tal forma, que ela conseguirá identificar cada nota musical (freqüências específicas) sem esforço, uma vez que os circuitos neuronais se adptaram e se desenvolveram para permitir tal qualidade. Isto mostra que os circuitos neuronais se especializaram de tal forma que a identificação das notas torna uma tarefa simples e fácil.

Já se a criança começar a estudar piano mais tarde, com 10 ou 12 anos, esta capacidade de identificação absoluta dos sons se torna prejudicada, pois os circuitos neuronais terão sido afetados por um comportamento histórico anterior ao início do estudo da música o que prejudicaria a criança em relação ao desenvolvimento do ouvido absoluto.

Isto posto, podemos afirmar que os circuitos neuronais são na verdade verdadeiros identificadores de freqüência e que esta identificação pode se comportar de forma diferencial em regime e em movimentos transitórios. Para o cérebro e para os circuitos neuronais, tudo é freqüência e assim os nossos circuitos neuronais identificam o mundo ao nosso redor.





















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