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Textos_Religiosos-->DIÁLOGO: PARA QUÊ? -- 22/06/2007 - 15:01 (ANTONIO LUIZ MACÊDO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DIÁLOGO: PARA QUÊ?
Antonio Luiz Macêdo

Há um versículo bíblico que revela a preocupação de Deus com a solidão do homem. Após criá-lo à sua imagem e semelhança, e colocá-lo no jardim, o Senhor fez desfilar diante dos olhos da sua obra prima, todos os animais para que ele os nominalizasse. Ao colocar o nome, o homem tomava posse de todos eles. Eram seus. E mesmo assim não se sentia feliz. Tinha o jardim, tinha as plantas, os pássaros, os animais, as fontes... Mas o homem estava triste.

Deus, que tudo vê, observou esta tristeza que doía, que feria, que acabrunhava Adão. Olhos perdidos, pensamento distante, tronco arqueado visibilizando o peso da solidão e da dor, ele sofria. No ápice deste momento supremo, Deus põe sobre ele os seus olhos e vaticina este oráculo: “Não é bom que o homem esteja só”. Na solidão existe um sol que não brilha. E Deus viu sua opacidade. “Vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada”. Deus criou a mulher. O homem passou de solitário a solidário. Na solidariedade há um sol que brilha, mas não ofusca, e faz a complementaridade de dois inteiros: o diálogo.

Neste momento as palavras verbalizadas pelo homem constituem a primeira fonte de comunicação, a primeira declaração de amor. A ajuda adequada torna-se então a ajuda querida, a ajuda desejada. O diálogo é o vínculo com o qual se fazem entender. A fala e a escuta se intercalam; o silêncio interposto aprofunda a reflexão; o amor e a compreensão se delineiam, e ambos convergem o olhar para Deus, o seu Criador e Senhor. Então o jardim floresce, os pássaros cantam, as borboletas bailam, os rios desaguam, os peixes pululam... Tudo é festa! Tudo é alegria! O diálogo é fruto do amor.

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