Luta, Poeta !
Há versos doloridos na existência
Feitos de escuridão e de gemidos ...
Há versos de traição argamassados
Nos sonhos ressequidos da ilusão ...
Caminha, Poeta !
Não temas a hipocisia
Do que parece, que não é !
Violenta a doida ironia
Da voz sem rumo, sem fé !
Cega a maldade do verso
Sem poema, sem ternura !
Canta o pudor do universo,
A grandeza da ventura !
Von Breysky
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