Eu te trago marcado em minha alma
como um selo cáustico, ou um castigo,
mas o aflitivo modulou-se em calma
e já não ofereces qualquer perigo.
E brinco o coração, minha dor brinda
o antigo amor e a paixão abolida.
Farewell, my love, monstruoso mito
que desarmo, desmonto, desminto.
Já não consinto, tampouco persigo
árduos sonhos por vastos labirintos.
Não confundo teu abraço com meu abrigo.
Nem me alegra ou espedaça o que sinto.
E o que sinto é um silêncio de jazigo
conter meu corpo e abafar meus gritos. |