A vida que tenho vivido- pense- não se parece com aquela vida que sonhei. Parece comum ouvirmos esse tipo de comentário. E parece comum não darmos tanta atenção a esse pensamento. Se repararmos o maior número de pessoas, podemos concluir que não estão satisfeitas com a vida que leva. Mas permanecem acomodadas. E esta inércia em relação a fazer algo por si mesmos é o que dá entrada para que todas as ações exteriores alimentem seus pensamentos. É sabível que os pensamentos e sentimentos do ser humano são movidos por suas ações. Suas ações estimulam seus pensamentos e seus pensamentos empurram sua vida. Pensemos: que motivação é essa que falta para ter a vida que sempre imaginei?
O primeiro passo para este processo de mudança é traçado no objetivo de querer mudar. E isto deve acontecer intimamente. Devemos nos perguntar: será que eu quero mudar? Será que quero ter apenas sonhos e somente sonhos que não se realizam como antes? O que é preciso fazer para mudar? A resposta está dentro de nós – em nossos pensamentos. Eu sou aquilo que penso. Meus pensamentos é que dizem que tenho uma tristeza, uma solidão, um problema não resolvido. A que atribuo meus pensamentos? A quem os atribuo?
Para que ocorra uma mudança fora, preciso primeiramente mudar dentro. Existe muito lixo acumulado nos sótãos de minha mente. Muito mais existe no porão da minha casa interior. Tudo que vim pensando e sustentando durante todos esses anos apenas me feriram. E as feridas tiveram vida, formaram vozes e vez por outra vêm novamente atormentar. O nome das pessoas que passaram, daquelas que me mostraram o sofrimento, todas aquelas que me feriram sufocam meus pensamentos. As pessoas que registrei em minha mente e por um motivo e outro não pude perdoá-las, causam-me uma angústia irremediável.Onde estão estas pessoas? Posso não saber seus paradeiros, mas sei que estão em meus pensamentos e ainda me ferem. O amor não correspondido, a paixão sempre guardada, a dor do amor desprezado, tudo causa alterações nos meus pensamentos. Para que guardar tudo isso? Será que é tudo isto que bloqueia as minhas ações? Provavelmente!
Se as coisas por fora não mudam, então sou eu quem tenho que me modificar. Eu tenho que tomar uma atitude diferente. Devo lembrar: se eu quero que algo mude, primeiramente eu tenho que mudar. E posso mudar alguma coisa se eu mudar meus pensamentos.
O pensamento dos seres humanos é a máquina que controla sua vida. E ele pode conduzir à vida ou à morte. Aquilo que o homem pensa é aquilo que ele acredita. Aquilo que ele acredita é aquilo que ele tem fé e a fé é o que transforma os montes interiores.
Se o que faço não causa o resultado que espero, devo tomar uma atitude diferente. São as atitudes que fazem a diferença na vida das pessoas. Há um grande contraste entre o que se mantém inerte e o que age. A ação é a substância que sustenta essa máquina. O homem é movido pelo que pensa, mas principalmente pelo que faz. Seus pensamentos conduzem suas ações, mas suas ações são o que podem melhorar sua vida. No entanto se pensar errado, todavia o resultado será negativo.
Devo pensar em meu momento de fraqueza, em meu momento de tristeza e em meu momento de inércia: o que, neste exato momento posso fazer para melhorar a minha vida? Eu sei que eu devo fazer. Eu tenho as opções a fazer e a escolha certa pode conduzir ao caminho certo.
É sabível que a resposta está dentro de você assim como os problemas que se cria. Mas não se deve deixar passar despercebido que a decisão certa tem diferença da escolha errada. Quando tomar a melhor decisão? Os momentos de tristeza e carência são os responsáveis para agirmos de acordo com o vazio que trazemos. E o vazio existencial prejudica as ações dos seres humanos. Uma pessoa que age por seu vazio conduz sua vida ao pior lugar existente. E o pior lugar pode trazer revoltadas e sufocar os sentimentos feridos.
