À medida que vamos envelhecendo, vamos vivendo cada vez mais no passado. É lá que encontramos um nadinha de conforto... O presente é cada vez mais confuso, mais inquietante... O futuro é uma incógnita imensa, arrepiante...
Andei a mexer em papéis velhos dos meus tempos de moço sonhador e... inocente. Encontrei estes versos e achei-lhes graça... Uma certa ingenuidade, e já um tracinho daquela angústia de ser que me acompanhou pela vida fora e que cresce ainda como a minha sombra neste ocaso iminente .
Leiam. Talvez atinem com o apelo do velho hortelão solitário e triste... e um bafejo de humana solidariedade vos toque a alma. Talvez seja essa a redenção possível...?