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Poesias-->DESORDEM -- 05/02/2001 - 20:30 (CELIA REGINA BORTOLO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DESORDEM



Um quarto

De grandes janelas abertas,

Que deixam entrar no quarto.

Um forte vento contente,

Que dá vida às cortinas,

Que dançam no mesmo quarto.



A cama bonita, desfeita.

Toalhas molhadas,

Em cima da cama.

Tapetes com franjas embaraçadas,

Desalinhados no chão,

Só sentem a alegria do vento.



Poemas desrimados,

Lançados em papeis amassados,

Que vez ou outra,

Também animados pelo vento,

Contentes como as cortinas,

Dançam no meio do quarto.



O vidro de tinta,

Vendo toda essa festa,

Enche-se de coragem.

Gargalhando, ele salta.

Tingindo a mesa,

Alguns poemas

E o tapete no chão.



E nessa desordem diária

Da minha desordenada existência,

Como posso entender

Os meus emaranhados pensamentos

E os tão fortes sentimentos

Do meu descompassado coração?





Célia Regina Bortolo 12/01/2001



























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