Quisera eu que me doesse o coração
Como fora antes, querer morrer
De tanto amor para exalar
Sem Ele querer receber
Antes fosse a dor da saudade
Que fazia arder todo o meu ser
E, assim como a eterna esperança,
Era o que fazia-me viver
Mas não, oh, mente infâme!
Escolhi a pior forma de sofrer
Tornei-me novamente a criança
Que, sozinha, só consegue temer. |