À guisa de Eça às cavalitas de Camilo, entre outras apaixonantes influências que se foram depositando e entrelaçando em meu tecido racional, no infinito-finito espaço visual que se abre adentro do pequeno monitor que tenho agora à minha frente e que desta feita utilizo para escrever e alinhavar sem esmiuçado esmero esta croniqueta, existe um super-gigantesco mundo, espécie de arco-íris de todas as coisas, que não é mais de facto do que uma complexa escuridão onde ando de lanterna acesa à procura, palavra, de "não-sei-de-quê", tal como também ando na vida, sentimento nítido que se me aflora quando deveras medito e me aprofundo sobre o "que-ando-eu-a-fazer-aqui?".

Sem dúvida que à Usina devo a solicitação que tento exponenciar, pois foi através deste sítio que as interrogações começaram a surgir em catadupa, porquês do arco-da-velha, e cada vez mais a diversificarem-se em meu receptor miolar. Por isto mesmo, apesar das cativantes aparências que vou encontrando na minha internética viagem, nenhuma outra estação me apela aos sentidos tanto como esta, onde de antemão já sei que distendo e comprimo o ego ao mesmo tempo.

Aos internautas usineiros mais empenhadamente lúcidos e perspicazes, sobretudo aqueles que eventualmente partilhem em ideia do sumo que ora espremo, tenha-lhes ou não ocorrido esta mesma vertência em conteúdo, agradecia - Oh... Se agradecia em reverência intelectual - que tentassem apresentar uma reduzidíssima súmula sobre a Usina de Letras essencial, do género da que eu, servindo-me de uma simples quadra em motejo, concebo agora: