Não há o que perdoar...
Quando a gente quer, ama
Tudo pode fluir...
Posse, possessividade, ansiedade
Não há o que perdoar...
Quando a gente é coração
A emoção fala, manifesta
As regras, as receitas não comportam
Não há o que perdoar...
Quando a gente abraça, deseja
Ficamos movidos a ter
E assim nos abandonamos ao poder
Não há o que perdoar...
Quando a gente encontra
É difícil aguardar
Compartilhar...não imagino
Não há o que perdoar...
Quando se ama...
O impossível não nasceu
E não desiste quando se quer
Não há o que perdoar...
Somente não vir
Não lutar, não desejar, não acreditar
Ah! Isto! Não há o que perdoar...
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