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Poesias-->Manto -- 09/02/2001 - 13:50 (Iã Paulo Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Imperador de ruínas

de costas voltadas para o futuro

vislumbra os sonhos e o passado

com a luz do horizonte prestes a se apagar.



Sob os pés,

os escombros móveis,

fantasmas perambulantes,

o cheiro das rosas e da laranja

e o jasmim dos cabelos.

No ar dos aviões, onde ainda há brisa,

revoadas de pássaros,

algum sorriso que percorre o mundo,

céus escaldantes de vida pousam

solenes no chapéu de plumas imperiais.



O velho Imperador,

entre a pedra o ar e a água,

é agora um esconderijo da lua

planos de fuga, esquecimento

dos dizeres perpétuos.



Amanhã é um dia qualquer, inóspito.

Hoje é o dia da carne, do sangue,

o dia que o Imperador levanta os olhos

e aquece seu coração frouxo com lembranças.

Hoje é ontem eternamente

dia do suspiro imperial, longo

desolado criador de desertos.



Iã Paulo Ribeiro

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