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Cronicas-->BARATA: ARMADA E PERIGOSA [Com menos erros] -- 16/10/2000 - 18:25 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Armada de pavor, pànico e nojo, a barata é um bicho feroz. Causadora das maiores repulsas, a barata sobrevive, apesar dos inseticidas, chinelos e gritos histéricos. Por mais que se tente exterminar este enfadonho bicho, a barata consegue adaptar-se ao ambiente hostil, na sua concepção baratal, a qual ela vive. Todavia, a barata é um bicho sagaz, astuto, prepotente e cruel. Na sua estratégia de guerra está sempre escolhendo a hora, o local e a vítima para seus ataques surpresas. Parece planejar bem suas investidas, pois esperam a saída do único ser capaz de intimidá-la: o Homem , aliás o Homem do sexo masculino, que por sua vez executa bem a sua tarefa: matar baratas. O único crime que a mulher permite e induz o homem a cometer é o extermínio da barata. E, não adianta o homem afrouxar e demonstrar desdém à missão que é tão somente dele. A função de vital importància do homem na concepção da mulher é ser um exímio matador de baratas. Coitadas da mulheres que não têm um homem em casa, pois, com certeza, elas poderão passar horas de aflição se um indivíduo indigente feito a barata aparecer no recinto. Mulheres: formas lindas e perfeitas, fortes para cuidar de si e do homem, fortes no lidar com a dor, mas são fragilizadas diante de um bichinho tão insignificante. Mulheres: grandes almas frágeis no pànico eclosivo causado por uma reles barata. Que barato! Aliás, de barato não tem nada, pois para destruir o foco de baratas é preciso um alto investimento. Lembro-me daquela linda mulher que estava em casa sozinha enquanto o seu marido estava trabalhando e ela foi surpreendida por uma terrível barata. Ela, a mulher, estava em casa com as janelas abertas devido ao calor e eis quem surge: a barata. Com suas antenas que mais parecem um radar ou uma sonda, a barata visualiza o seu alvo predileto: atentar a mulher. E quando ela, a barata, armada e perigosa penetra pelo vão da janela e num vóo livre resolve pousar justamente nos pés da desprotegida donzela! Os gritos são inevitáveis. Saem duas loucas correndo uma para um lado e outra para o outro e ambas se contorcendo de medo e terror, pois a mulher consegue assustar a sagaz barata que voa desorientada em várias direções. O marido, então, recebe um telefonema da mulher aos plantos para que ele vá imediatamente para casa para exterminar aquele terrível bicho feroz. A barata veste sua couraça e vai à luta atrás de coisas limpinhas para pisar com suas patinhas bem sujinhas dos esgotos que ela vive e anda. Depois, escolhe com a maior competência os locais mais limpinhos que a mulher mantém esterilizados para sujar e deixar os seus rastros baratis. Minha mulher sempre diz que na companhia de uma barata sempre terá uma outra barata, pois elas têm um código de ética: jamais saem sozinhas. Eu acredito, pois nunca tive argumentos melhores do que os dela, pois, sempre que assassinei uma barata, tive que ficar de tocaia no caso de aparecer outra. Então é melhor eu deixar essa crónica de lado e ir imediatamente para minha casa e cumprir o meu papel de macho: matar baratas.

16/10/2000
THA©KYN

[Agradecimento especial ao amigo escritor Fernando Tanajura, pelas sugestões, para uma melhor editoração da crónica]
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