Mar Revolto.
Não toquei seu coração.
Achaste-me num mar revolto.
Deste-me a mão,
acarinhaste-me, como faz um velho amigo.
Alegras-me, com seu carinho.
Sua atenção com os escritos,
deu para ver o quanto eu sinto.
Digas, suas mensagens seguiram?
As minhas não!
Baixei minha cabeça, desculpei-me.
Por uma culpa, que não foi minha.
Entristeci, achei receber um abraço
que aliviasse o meu dia,
encontrei um mar revolto,
um mar em tempestade.
Um mar, que não soube diferenciar,
o vento de uma brisa.
Não temerei.
Essa tormenta vai passar.
Meu amigo verá,
que nem todos os mares são iguais.
Navegaremos por um mar calmo,
Num mar de poesias.
Teremos como fundo, gaivotas.
Veremos o pôr-do-sol,
a chegada da lua cheia,
deliciando-nos numa boa prosa
e quem sabe, avisando os peixinhos,
pescaremos.
Vilma Souza
09/02/00
|