Você nunca dirá que me ama?
Duvido!
Hoje, tu o dizes em metáforas,
Ou no contorcionismo sensual de nossos corpos suados e ávidos de paixão.
Você nunca dirá que me ama?
Duvido! Tu já declamaste esta poesia.
No momento esplendoroso em que teus olhos,
Serviram de espelho à minha alma peregrina.
É porque a palavra não dita nem sempre se percebe,
Mas basta atenção e sensibilidade para buscar-lhe o sentido,
Não preciso que me diga, de novo, que me ama.
Eu acredito em você.
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