APELAÇÃO
Gostaria realmente de escrever alguma coisa que desse prazer as pessoas que a leiam, mas querer não significa poder incondicionalmente. Portanto, treino aqui com vocês...
Falar do país ou do mundo não seria uma repetição, acredito, ainda que há muita coisa para ser vista e apontada. Mas me enoja escrever este tipo de coisa, sou tão ligado a poesia que gostaria de sempre fazê-la, até mesmo quando escrevendo artigos.
Falando nisso, estou escrevendo este "artigo" por birra, por que não o sei, e pelo visto nem o comecei. Ainda assim... não acaba.
É interminável o número de escritores que pululam por aí, e medíocres também fazem sucesso, não vou citar nomes para não causar descordia e etc... Escritores medíocres identificam-se com leitores medíocres (na verdade o contrário) e tornam-se ligados, e, não era de se esperar o contrário, existem mais leitores medíocres, que desejam coisas manjadas, se não manjadas manipuladas de maneira a comover com idiotices, do que leitores em busca daquele sentimento todo, que eu não sei qual é. Admito não ser culto, quero dizer, não é que não admito, não sou definitivamente, ainda assim, acho eu que, leio coisas "não medíocres" e com isso, hoje, já estou ganhando.
Não posso, eu sei, centrar minhas leituras em coisas estritamente perfeitas em forma (afinal de conta vou na aula e leio o que eu escrevo, assim como outros escritores daqui, da uzina), também o conteúdo não pode se enquadrar no melhor possível, mas tento, juro que tento.
Reforma cultural, seriam estas as palavras mágicas? ... Acho que não, soa como releitura de coisa velha para mim. Precisamos é de movimentos literários mais fortes da sociedade (falei bonitinho até!!), precisamos colocar o pessoal na forma, mas tem que ser uma forma grande, para cada um estar como melhor desejar. Mediocridade tem limite (aqui no Brasil já passou), mas não é a questão do medíocre, pois ainda que sejam coisas ruins, a leitura estimula o cérebro, e etc...
Vamos pra apelação... Vamos escrever mais e mais e alcançar coisas boas e então publicalas. Deixemo-nos amadurecer antes, fiquemos aqui pela uzina, leiamos estes outros que já estão no mercado, por enquanto, e aprendamos com os erros... deles, mas isso não importa. Importa é o dinamismo.
Aproveitem aqui e errem bastante, já vi que ninguém corrige... Que bom, do contrário já teria retirado meus textos por constrangimento.
Amem (do verbo amar, não estou rezando, não) essa poesia em movimento escrita todo dia que é a vida. E escrevam-na, mas escrevam-na como a veêm, não a inventem, os melhores poemas, contos, crônicas, vem de experiências baseadas em acontecimentos cotidianos.
Paz, amor e que o mundo e os livros melhorem.
|