Sou o Tudo, sou o Nada
O dia nascendo da noite
A noite nascendo do dia
Sou a morte, dor, tristeza
Sou vida, sol, alegria
Onde não existe nada, nada sou
E aonde tudo é pura ausência, ali estou
Sou trabalho, pão, suor
O barulho do silêncio que ficou
Sou um monte de besteiras
Desço à pé a ribanceira
E às vezes me chamam Amor! |