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Erotico-->POR CAUSA DE UM PÊNIS I -- 04/05/2004 - 16:24 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
POR CAUSA DE UM PÊNIS I

Não foi fácil ser amada, não foi fácil ser aceita e respeitada! Não, não foi. Se eu falar que foi, eu estarei mentindo. Tudo porém são aguas passadas e hoje sou outra pessoa. Hoje sou uma mulher. Talvez não na acepção do que uma mulher é capaz, mas eu me considero mulher tanto quanto qualquer outra mulher. Mas não fui sempre assim.
Pouco depois de meu nascimento, o pediatra que acompanhava meu crescimento viu que havia algo errado comigo. Não que eu tivesse alguma anormalidade grave que pudesse comprometer minha saúde. Não, não era nada disso. Meu pênis -- eu era então um menino – era pequeno demais e o formato não era o mesmo de um pênis normal. A medida que se aproximava da ponta, ele ia se afinando. A glande mesmo era pequena e parecia mais com a cabeça de um dedo do que com a de um pênis.
Meus pais conversaram sobre o problema, mas chegaram a conclusão de que, quando fosse um homem adulto, eu saberia me arranjar com o meu pênis meio defeituoso. Meu pai dizia que não era um defeitozinho no pinto que me impedira de ser homem.
Minha mãe parecia se importar menos ainda com isso, pois, para ela, eu tão somente o seu filhinho querido.
Mas eu fui crescendo.
Por volta dos doze anos eu já não era um menino igual aos outros. Meus modos eram delicados como os de uma garota. Eu me vestia como todo garoto da minha idade, mas me sentia mais a vontade com as meninas do que com os meninos. Meu único interesse nos meninos era a atração física que sentia por um colega de classe.
Ele era justamente o garoto mais terrível da classe. Estava repetindo a série pela segunda vez. Talvez, por ser mais velho, exercia um poder tanto sobre os outros garotos quanto sobre mim. E eu o amava. Pensava nele tal qual uma garota de minha idade pensaria no garoto que estivesse amando.
Certa feita, fui fazer trabalho na sua casa. Era um trabalho de ciências e deveria ser feito em grupo. Mas naquele dia, só eu apareci na sua casa. E por infelicidade minha ele estava sozinho em casa.
Quando eu soube que estávamos só eu e ele na sua casa, fiquei feliz. Pensei: “pelo menos por algum tempo ele vai ser só meu”. Mas não havia nenhuma malícia nesse pensamento.
Mas a medida que ficávamos as sós, nos tornávamos mais íntimos. Para outros garotos isso não teria nada demais, mas para mim, cego de paixão, aquilo foi a minha perdição. E quando ele resolveu me mostrar algumas revistas pornográficas eu não soube o que fazer. Senti-me envergonhado, mas acabei acompanhando-o.
Nos trancamos em seu quarto e ele começou a folhear as revistas. Ele parecia se deliciar com as fotografias, mas eu não via muita graça nelas. Vez ou outra, uma chamava mais a minha atenção. Nelas via-se homens com seus falos vibrantes, cheios de virilidade.
Pouco depois, João Carlos abaixou a bermuda e começou a se masturbar na minha frente.
Quando eu o vi com aquele pênis ereto e úmido, desejei ser uma menina para poder me despir e me entregar para ele. Alguma coisa de novo, que eu nunca havia experimentado, estava acontecendo comigo. Eu também começava a ficar excitado, mas não por causa das fotos eróticas, mas por causa que João Carlos estava despido e se masturbando.
Meus olhos não se descolavam de seu pênis. E ele deve ter notado, pois perguntou em seguida:
-- Achou ele bonito?
Eu nada respondi. Mas fiquei vermelho como um pimentão.
-- Abaixa tuas calças e tira o teu também pra fora – disse ele.
Envergonhado, sem saber como reagir, respondi:
-- Não quero não.
Pois de nada adiantou a minha negação. Ele interrompeu a punheta e perguntou:
-- O que foi? Tá com medo de mostrar o pintinho, heim?
Meneei a cabeça negativamente.
-- Então deixe eu ver se tu tá de pau duro.
Ele abaixou minhas calças. Deu uma risada e disse:
-- Mas que coisinha esquisita é essa? Tu é viado?
Eu não consegui responder. O que eu ia dizer para ele? Que era bicha? Pois eu nem sabia direito o que eu era.
-- Não, sei... -- foi o que consegui responder.
-- Tira a roupa! Deixa eu te olhar direito.
Pensei em fugir, em vestir a roupa e sair correndo, mas eu o amava e se eu fugisse, não ia ter coragem de falar mais com ele. Assim, fiz o que ele pediu.
-- Nossa! Tu parece uma menina. -- Deu uma volta em torno de mim. -- Tem até uma bunda lisinha e grande. Até teus peitos estão crescendo. -- De fato, meus mamilos começavam a crescer. Não tanto quanto os das meninas de minha idade, mas não eram reto e mortos como o dos meninos.
Ele pegou em meu pequeno pênis e o examinou. Tentou puxar o prepúcio para trás, para que a glande saísse para fora, como no pênis dele, mas começou a doer e eu dobrei os quadris para trás e soltei um gemido de dor.
-- Posso te fazer uma pergunta? -- inquiriu ele. Meneei a cabeça afirmativamente. -- Tu gosta de homem ou mulher?
Com muito custo acabei confessando a verdade. Disse inclusive que amava um menino da escola, mas não quis citar o nome.
Ele me fez tantas outras perguntas. Contei-lhe inclusive que estava gostando de ver ele pelado e que estava excitado por vê-lo excitado.
-- Quer saber de uma coisa? Tu é mulherzinha. E aposto que está com vontade de dar pra mim. -- Antes mesmo de esperar a minha resposta, foi tirando a sua roupa também.
Naquele instante eu sabia que meu destino estava selado. Eu nunca seria um homem. Não era meu destino, eu não me sentia como homem.; e sinceramente, eu estava com medo, mas parte de mim queria desesperadamente se entregar aquele garoto.
João Carlos quis que eu deitasse de bruços na cama para me possuir por trás, mas eu disse que ainda não. Falei que queria abraçá-lo e beijá-lo como homem e mulher.
Senti um certo receio por parte dele, todavia acabou concordando.
Deitei na cama e ele deitou sobre mim, só que de frente. Nos abraçamos e nos beijamos.
Eu nunca havia sentido tantas coisas novas e gostosas ao mesmo tempo. Senti-lo sobre mim foi mais que um sonho, foi algo que não sei como descrever. Foi a sensação mais deliciosa e inesquecível de minha vida.
Depois de algum tempo, João Carlos pediu para eu fazer o que vira a pouco numa das revistas. Sexo oral.
Então eu fiz. Nossa! Como foi gostoso sentir aquele pênis duro na minha boca. Estava molhado e saia um liquido incolor e de sabor meio salgado. Eu saboreei aquele liquido como se fosse a coisa mais deliciosa que havia posto na boca.
Não sei o que João Carlos sentiu, mas ele também parecia se deliciar movimentando seu pênis entre meus lábios.
Após alguns instantes, porém, ele parou e pediu para eu vira de bruços. E eu fiz o que ele pediu.
Eu ainda era virgem em todos os sentidos. Mas o mesmo não parecia ser o caso de João Carlos. Tive a impressão, e confirmada depois, que ele já havia feito o mesmo com outros garotos.
Antes de me penetrar, ele afastou as minhas nádegas, e cuspiu no meu rego. A seguir ele perpassou o dedo em volta do meu ânus e então introduziu-o lentamente. Era como se ele soubesse que deveria proceder assim para não me causar dor.
Senti um prazer enorme. Meu pequeno pênis excitou-se ainda mais, ao ponto de ficar dolorido. Mas eu não queria me importar com isso. Queria dar e sentir prazer com meu amor. E nada mais me impedira de ser dele.
Ele retirou o dedo e deitou sobre mim.
-- Tu tem uma bunda linda... -- disse ele, enquanto me abraçava e ajeitava seu pênis entre minhas nádegas. Eu pensei em dizer: “e eu dou ela pra você quando você quiser...”, mas me contive.
Lentamente, eu senti o pênis dele me penetrando. Quis doer um pouco no começo, mas como eu disse, nada me faria parar. Assim, contive a dor e deixei que ele terminasse a penetração.
Quando terminou, ele perguntou:
-- Tô te machucando?
-- Não... -- falei de forma delicada.
Ele levantou os quadris como se quisesse retirá-lo de dentro de mim e depois empurrou novamente. Seus braços me envolveram com mais força e seus quadris espremeram com mais violência e profundidade minhas nádegas.
Talvez eu estivesse sentindo tanto ou mais prazer que ele. Eu queria que ele fizesse aquilo com mais rapidez e com mais força, eu queria que ele apertasse meus minúsculos seios, eu queria que ele gemesse no meu ouvido.
Enquanto movia seus quadris para baixo e para cima, ele ainda teve tempo de perguntar:
-- Tá gostoso?
-- Muito. -- respondi.
Aquela resposta o incentivou. Ele continuou com mais força e violência.
De repente senti algo mágico. Foi como estar flutuando e ao mesmo tempo experimentando as sensações mais fantásticas do mundo. Eu não sabia o que era mas foi incrível. Só mais tarde vim a saber que acabara de ter meu primeiro orgasmo.
Meu corpo relaxou e parecia que ia perder os sentidos. Sei que soltei alguns gemidos o que levou João Carlos a gozar logo em seguida.


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