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Poesias-->TRÊS POESIAS - (Douglas Nunes) -- 22/08/2007 - 10:53 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Estas três poesias foram escritas pelo meu mano o Douglas Nunes, morador na cidade de Picos - Piauí.







FOGO-FÁTUO





Se diante de meu corpo inerte e hirto

Veloso camarada com ares de condolente,

Se nunca em vida houve, tal ente o prazer da visita...

Juro a destra levantar num amplexo ardente.

Juro minha boca falar e pedir perdão.

Darei meu esquife..., meu tegumento...

Farei saudosa visita ao irmão...!



Não sem antes comer tua ceia...,

E beber e saciar toda sede.; e à esmo,

Beijar tua mão. O fogo-fátuo, minha teia...

Minha imagem... o meu termo.

Luz celipotente das esferas transcendentais

Se manifestará e dirá:

Do póstumo..., só os anais!...



__________________________________________



AS VIRAÇÕES DO PERLÍFERO





Foi uma noite de desordem no pretérito

O planeta proceloso vivia o caos abrasador.

Vórtice dos cataclismos e dos vulcões ativos

Faz correr o magma letal e destruidor!



O azáfama dos animais em asilo,

Desde avoengas aos tempos atuais

Durante as virações do perlífero,

Formaram-se cordilheiras e enfestos portentais!



Aos fracos, o presságio da morte, plangente...

Variações inclementes que o destino produz.

Mas a perpetuação da vida ascendente

Se fez presente nas trevas e na luz!



Depois veio a bonança mitigando a dor

Dos fortes e dos fracos em selvagem parceria.

No zodíaco a peragração dos astros,

Em séculos e séculos de calmaria.



A transumância animal ainda existe

Na sobrevivência até o final.

Já o homem postrídio, não resiste,

E desamparado..., sucumbe ao mal!





____________________________________________







A NET INTERLINEAR





Se foi paixão ou arrebatamento

ou acaso..., o coração foi o ensejo.

A Net interlinear do pensamento

fez surgir uma imagem..., um adejo.



Enleado e atônito a visão premente

no vídeo, uma musa..., uma divagação.

O prelúcio árdego..., fremente

que contemplo e digo: paixão!



Seu trejeito me fascina e embriaga

povoando meus sonhos..., procela...

E se minha triste sina se faz saga...

Então me faço êmulo..., por ela!



Triste engodo de quem muito ama,

A brisa que freme e alça e anseia...

Na distancia que nos afasta e reclama

uma palavra, um abraço, um beijo!



Estás com graça, um passo atrás...

Renuente..., por hesitação danosa.

Promessas de amor que faço,

À rainha do lar de rosas!



Mas ai!..., a dor revela a alma insana,

Qual seta que penetra profundo.

Atinge o peito ardente que clama,

Sua presença, seu corpo, seu mundo



(Douglas Nunes)
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