O Brasil é um cadinho onde se misturou raças e suas culturas durante séculos. O resultado é isso aí que presenciamos no dia a dia. País dependente da tecnologia estrangeira, dependente da economia alheia, dependente das idéias e invenções dos mais aptos. Temos méritos ? Sim nos destacamos no futebol. Exportamos craques. Apesar de haver falsificação de certidões de nascimento, de passaportes,temos gente nascida aquí que faz seu golzinho lá fora.
Lá fora temos também as bichas, travecos,
travestis e porras-loucas que por absoluta aceitabilidade no seu rincão natal foram carinhosamente convidadas a viajar a fim de que pudessem amadurecer.
Lá em Paris temos uma médica dermatologista que na verdade era médico dermatologista. Aproveitou a ocasião para realizar o que mais gostava: agasalhar os croquetes franceses. Hoje é candidata a um cargo eletivo. E olha que tem chances. Seus olhos são verdes.
Nós aqui no Brasil não temos a resolução dos conflitos na base da pancada. Não, graças a Deus.
Nosso comportamento diverge do europeu. Eles por lá já se meteram em muitas guerras e conflitos armados. Nós aquí nos metemos com uma brigazinha de vizinhos no tempo de D. Pedro II e só. Nada mais.
Agora, o que pode conduzir a uma coesão interna sem dúvida é a existência de um inimigo comum. Na ausência dele, o que se percebe é um tiroteio indefinido sem objetivação. Todos procurando demonstrar seu arsenal de forma mais espalhafatosa do que os outros. É como se estivessem dizendo": "Olha eu tenho uma Uzi e muita bala"... E o outro: "Cuidado seu xarope, que eu tenho uma Bazooca e até alguns Patriots".
A dominação que se observa não é mais pelo poder militar. Ocorre pela cultura, pela economia, pela comunicação. Ora, existiam dois polos tentando cooptar para sí o restante do mundo. O do bloco capitalista e o do bloco Marxista. Ocorreu que o pessoal Marxista não sustentou o fogo cultural, a circulação do dinheiro, a lei da oferta e da procura, o lucro, e o mais valia. Dissolveu-se aquele regime por absoluta falta de consistência.
Agora, veja bem: o pessoalzinho aquí desta bendita terra reclama de que os americanos dominam tudo, comandam tudo, fazem e desfazem. Ora, podemos dizer que esse processo é semelhante ao de uma luta do Popó. Uma luta de boxe. Aquele que bate não está apanhando. Aquele que não tem produção cultural suficiente será passivamente receptor daqueles que a tem. Deu para entender? Ou tá difícil?
Será que é muito complicado você compreender que os americanos têm uma indústria cinematográfica responsável, no mínimo, pela imagem positiva que seu povo e sua cultura mostram ao mundo?
Amigo: nós temos gente boa aquí no Brasil. Gente de televisão, gente que tem os meios físicos para a comunicação social. Vamos mostrar imagens positivas daquí. Mesmo que não sejam assim tão verdadeiras. Afinal, o mito também faz parte.
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