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Erotico-->Amiga odiada (3) -- 08/05/2004 - 15:10 (Marcos Lazaro da Silva Bueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Com Rafaela e Paula juntas uma na outra, Rafaela então iniciou seu relato.
Você se lembra da cruel insistência que fez com que suportasse minha tia, a fim de alimentar sua volúpia. Sem suportar mais o horror de sua conduta, me apropriei de alguns documentos, capazes de garantir minha fortuna, pegando assim também jóias e algum dinheiro. Aproveitando-me da ausência de minha “digna” parenta, fui refugiar-me na casa de uma antiga amiga minha mãe, chamada Andréa. Na época em que fui para sua casa, Andréa estava viúva há pouco meses, e tinha duas filhas lindas que hoje devem beirar os trinta anos. Ao chegar a sua casa, Andréa olhou-me de cima a baixo, e apôs ver-me sem duvida tocada por minha juventude e aparente timidez, acolheu-me gentilmente, de forma a acabar com meu embaraço e medos. Contei-lhe o que havia acontecido, e pedi que me desse abrigo e proteção. Tomou-me em seus braços, apertou-me afetuosamente e me chamou de filha. Depois me falou da vida tranqüila e doce em que iria viver em sua casa, aumentando ainda mais meu ódio por homens, terminando assim com um conselho piedoso, com uma linguagem a qual me pareceu de uma alma divina. Para tornar mais fácil a transição entre minha vida mundana e a vida que ali iria viver, ficou arranjado que eu permaneceria junto dela, e a cada noite dormiria em seu quarto, até que ela me arranjasse um lugar para dormir. Isso passou a acontecer a partir da primeira noite. Para nós a forma intima em que vivíamos, passou-nos a ser normal.
Andréa se remexia agitada em eua cama. Reclamava do frio e pediu-me que deitasse com ela, afim de aquecê-la. Sob as cobertas, a encontrei completamente nua.
_ É mais confortável dormir assim sem camisola. – disse Andréa, que propôs que eu também me despisse, o que fiz para agradá-la. – Minha pequena! - exclamou Andréa tocando meu corpo. – Você esta febril! Como é macia a sua pele! Os bárbaros ousaram atormentá-la. Como deve ter sofrido! Conte-me? Conte-me o que eles fizeram? Bateram em você? Conte-me?
Repeti-lhe minha história em todos os detalhes, com ênfase naqueles em pareciam interessa-lhe mais. O prazer que proporcionava o meu relato era tão intenso, que provocava nela extraordinária emoção.
_ Pobre criança! Pobre criança! – repetia Andréa, enquanto me apertava cada vez com mais força em seus braços.
Sem sentir, terminei deitada sobre ela. Suas pernas cruzadas em torno da minha cintura, me enlaçando. Um calor agradável e penetrante se espalhando por todo o meu ser. Sentia um bem-estar até então desconhecido e delicioso, que transmitia a meus ossos, a minha carne, uma coisa que não sabia o que era, como uma aflição amorosa que se derrama sobre mim feito água de cachoeira.
_ A senhora é tão boa! – eu disse.
_ Eu a amo e sou feliz aqui. Não quero abandoná-la nunca. – respondeu ela.
Minha boca se apertava contra seus lábios, e eu recomeçava com entusiasmo.
_ Sim! Eu a amo a ponto de morrer. Eu não sei, mas sinto...
A mão de Andréa me acariciava devagar. Seu corpo movia suavemente sobre o meu, seus pêlos crespos e espessos, se misturavam aos meus, me picando, provocando uma coceira e uma excitação desumana. Estava fora de mim, num êxtase tão grande, que fazia todo meu corpo tremer. Um beijo mais violento, um movimento mais forte de Andréa, eu parei de imediato.
_ Meu Deus, me ajude! – eu gemia – Ah!
Nunca fiquei tão molhada, nunca uma batalha de amor culminou em tal delicia. Passado o êxtase, e longe de me sentir esgotada, atirei-me sobre minha hábil parceira, com renovada e forte ardência. Com a boca eu a comi de carinhos, tomei sua mão e a guiei ao mesmo lugar a que tanto me excitara. Andréa ao me ver assim, esqueceu o que era, e se transformou numa sacerdotisa de Baco, uma libertina. Nos vimos numa disputa alucinante em beijos, mordidas... Que agilidade e leveza tinha o corpo daquela mulher. O corpo se distendia, dobrava e se revelava de maneira espantosa. Não conseguia acompanhá-la. Mal tinha tempo de devolver-lhe um beijo, em troca de todos aqueles que me cobriam da cabeça aos pés. Estava sendo comida por ela, devorada em mil pedaços. Essa grande porção de toques sensuais me levou a um estado impossível de descrever.
Ah Paula! Se você houvesse visto nossos combates, nosso arrebatamento, se houvesse nos visto tomada e possuída pelo furor, compreenderia todo o poder que é capaz de exercitar o império dos sentidos sobre duas mulheres, dois seres apaixonados. Houve um momento em que me encontrei com a cabeça presa entre as coxas de minha companheira. Achei que adivinhava seu desejo. Inspirada pela volúpia, eu comecei a lambê-la em seu mais macio e delicado ser. Mas meus esforços respondiam mal ao que ela queria. Rapidamente ela me puxou contra si, e escorregou para debaixo do meu corpo, se posicionando entre as minhas coxas, atacando-me com a boca. Sua língua hábil e pontuda me picava, me explorava feito um estilete que rapidamente se enfia e retira. Seus dentes me prendiam como se quisessem me estraçalhar. Comecei a agitar-me, excitada feito uma perdida. Ora empurrava a cabeça de Andréa, ora puxava seus cabelos. Então ela relaxou a mordida. Tocava-me com suavidade, molhava-me com a saliva, lambia-me lentamente, mordicava-me os pêlos e a carne de forma refinada, ao mesmo tempo delicado e sensual, o qual a lembrança me faz transpirar de prazer. Com que delícia ela me excitava! Com que fúria me possuía! Eu gemia descontrolada, caia extasiada e me levantava excitada, e sempre encontrava a ponta rápida e aguda daquela língua que me perfurava implacavelmente. Seus lábios suaves e firmes prendiam meu clitóris como pinça, o apertando para arrancar-me a alma. Não Paula, é impossível sentir tal gozo, mais de uma vez na vida. Que ...são! Que latejar nas artérias! Que calor na carne e no sangue! Eu queimava, derretia, sentindo aquela ávida e insaciável boca sugar-me até a essência da vida. Eu lhe asseguro, ela me esgotou, deixando-me completamente seca. Eu nessa ocasião deveria estar inundada de sangue e mel. Ah! Como ela me fez feliz! Paula eu não agüento mais! Quando falo nesses excessos, parece que sinto outra vez as mesmas sensações devoradoras.
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