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Erotico-->GIULLIA E O FANTASMA - PARTE I -- 11/05/2004 - 09:41 (Ricardo Jorge Araújo Sousa Peres) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sempre a tarde ela passava pela casa abandonada do Mathias...aquele velho que outrora fora prefito da cidade nos anos quarenta...ainda era muito comentado o homem...e quanto tempo fazia que ele batera as botas...que desgosto, ter visto o filho daquela maneira de pernas para o ar, uivando como uma lôba ou uma devassa enquanto o menino Romildo lhe lamcetava as carnes com o falo lubrificado de pré-gozo, no auge de seus dezesseis anos. Isso fora a sua ruina...e assim matou aos poucos o Pai, que antes disso gozava de prestígio na cidade...Mesmo depois que a filha Germana lhe fugira dos cuidados com o seminárista Mariano Pedragua. Esse era o caminho de Giullia pelas manhãs ao sair do Boulevard Santa Margarettte. Mas naquele dia em especial sentira uma força oculta a lhe chamar em direção â casa semi destruída por ação do tempo e do desgosto.
A casa era uma das raras em Santa Maia que havia sido construída pelo Engenheiro Inglês Gilbert Rockeller, tipo vitoriano que arremetia aos contos de Edgar Allan Poe. sombria como não poderia deixar de ser, com o assoalho de madeira fragmentado, solto e umedecido pelas constantes chuvas naquele pedaço norte do País. Giullia avançou enquanto a casa toda rangia, eram onze horas e quinze minutos daquela tarde de sexta onde as meninas se recolhiam em casa para a novena da tarde no mês da padroeira. A porta semi-aberta, protegida apenas por uma corrente enferrujada, cedeu ao mínimo toque de suas mãos alvas e imaculadas...algo cada vez mais forte lhe atraia para dentro daquela casa apodrecida.
Sentiu-se zonza...a zonzeira das coisas que fazemos pela primeira vez em nossas vidas. Cada vez mais excitada pelo desconhecido, avançava ruínas adentro até que se deparou com uma sala iluminada pelas frestas das paredes, onde a luz temperada do inicio do meio dia invadia vigorosamente sem meneios.
FINAL DA PRIMEIRA PARTE
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