Admito a liberdade de expressão sem reticências, plena, integralmente entregue ao íntimo de cada indivíduo. A mínima acção - acção, frizo - que contra este preceito se faça, provoca o imediato "já não é".
F_di e f_deram-me grande parte da minha existência porque me entreguei inteiro à defesa desta causa. Ainda continuo a f_der-me e a f_derem-me porque não transijo um micron nesta matéria. Dou saltos de touro por dentro quando surge um adivinho controlador a tentar meter a língua em tão delicada vagina ou, óbvia dedução, a boca no ícone.
Vá a minha sensibilidade, por obra de meus seis (1) sentidos, até onde for, nunca estarei ao lado, a preço algum, daqueles que pretendem ministrar regulamentos de controlo sobre este tão fundamental e delicado sujeito.
Bem feito pois, oh vida, aquilo que fazes aos tolos que ficam a gritar no meio da ponte e ninguém lhes liga importância alguma. Quem diz na ponte, diz também num leito donde os sinais de socorro emitidos nada signifiquem para os que vão esperando pelo cadáver.
O genérico atrás abordado dá pano para mangas, manguitos e quiçá dará suores frios à indústria total que se aplica na feitura de tecido. Ai... dá, dá!
Mas... Francamente... No caso da Usina... Que bem-mal faz que cada usinal(2) usuário se expresse como entender e lhe der na veneta. Expressar sem acção, escrever o que quiser sem obstruir outrem de lhe replicar. Sem "-"..., não escrevo porque iria de imediato produzir contenda que decerto afectaria a tranquilidade dos outros.
Perante, pois, que busílis estamos nós?! Estamos perante o infantil-adulterado: "ai não faço, faço mesmo".
Isto... Aqui em Portugal, no Brasil, patatá ou na China, chão de sapientes humanos, só me dá vontade de rir, de rir franco, de coçar a barriga até espulinhar-me de gáudio no chão, de gritar a perguntar para a parede: quem sou eu?... Quem somos nós?!...
Torre da Guia
(1) - Não é o sexto. Não acredito nisso. É a reunião una dos cinco.
(2) - Os que se batem contra a feitura de analogismos, aqui, ainda não explicaram porquê. Seria muito interessante saber-se porquê. Sem porquê fundamentado... Onde está o fundamento? |