Uma formiga e uma cigarra, que viviam em irmandade numa enorme floresta.
A formiga trabalhava feito uma mula desde antes do dia raiar, até muito depois de o sol já ter ido embora.
Por outro lado a cigarra passava o dia todo tranquila sentada com as pernas descaradamente de fora, sobre o tronco de uma árvore com seu violão, levando a vida só a cantar.
A formiga guerreira sempre avisava para que sua amiga cigarra se preocupasse, pois quando o inverno chegasse ela não teria o que comer e onde morar.
Sábias palavras daquela formiga trabalhadora. Os dias passaram e com ela veio o frio. A formiga precavida tinha a sua dispensa abastecida e agora em seu lar ficava.
A cigarra por outro lado assim que a neve caiu de repente sumiu e muito tempo a floresta ficou no silêncio.
Certo dia, no cair da tarde o silêncio da floresta foi rompido, por um estranho zumbido que da porta da casa da formiga buzinava.
Curiosa a formiga a porta abriu e para trás quase caiu com a surpresa que ali se estampava.
Defronte à sua morada enorme limusine com motorista uniformizado a porta escancarava.
Mais surpresa ainda ficou a formiga, ao ver pela porta aparecer a cigarra sua amiga, que um casaco de visom usava.
Curiosa perguntou, como aquilo acontecera, pois a cigarra nada fizera na vida a não ser suas pernas mostrar.
A cigarra sorridente, mostrando os perfeitos dentes para a formiga disse confidente...
- Minha amiga escrava do trabalho. Quando o frio chegou, meu violão eu peguei e a estrada ganhei. No caminho um carro vinha vindo e minha saia eu abri e a mostra deixei minhas pernas. O passageiro, rico e companheiro, como amante me tomou e sua grana me deixou.
MORAL DA HISTÓRIA
Quem tem belas pernas, só tem o trabalho de abri-las para faturar.