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Artigos-->Felicidade -- 20/03/2001 - 15:56 (IVANILDO PORFÍRIO DA CRUZ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FELICIDADE

Ivanildo Cruz



Após a cerimônia do casamento, os convidados fazem fila para desejar felicidades à noiva e parabéns ao noivo pela acertada escolha. No final do ano chegam cartões com votos de felicidades no Ano Novo. Embora seja mera formalidade, a troca de cartões é apreciada.

A dificuldade é definir o que seja felicidade. Para responder o que é a felicidade, o sistematizador da auto-educação vitalícia, George Ohsawa, em “Macrobiótica um convite à saúde e a felicidade” (Editora AMAI – Salvador, 1983), recorre a vários autores, sem chegar a um consenso. Desde Kant, Manuel (célebre filósofo alemão – 1724-1804), que dizia: “felicidade é a satisfação de todos os nossos desejos”. Aristóteles afirmava que numa “vida feliz um homem não lhe resta nada a desejar, pois não pede nada ou ele tem tudo”. Ohsawa comenta ainda que, “segundo os teólogos, a felicidade perfeita pertence à vida eterna da alma imortal, que permanece junto a Deus, unida à sua bondade”. Já o escritor e educador, Tomio Kikuchi, em “Focalização Tridimensional” (Musso Publicações-SP, 1984) para responder “O Que é Felicidade?” conta a história de um jovem que vivia insatisfeito com a vida, pois não conseguia encontrar sentido no seu trabalho, nem nas coisas que fazia. Desesperado, abandonou tudo e saiu em busca da felicidade. Percorreu quilômetros de estradas, bateu em inúmeras portas e fez várias tentativas, até que um dia soube de um mestre muito sábio, que poderia responder às suas dúvidas com certeza. Dirigiu-se à casa do mestre.

Aflito, diante do mestre mal podia pronunciar as palavras, mas conseguiu dizer:” Por favor, mestre, diga-me o que é a felicidade?”

O mestre fez suspense e após alguns minutos de silêncio, começou a responder:

- A felicidade é a morte do avô, a morte do pai e a morte do filho.

Estupefato, completamente pálido, o rapaz reclama do mestre. Pedira definição de felicidade e ele vinha falar em morte, parecia um absurdo. O mestre não se abalou e serenamente responde: - “Você já imaginou como se sente o avô que presencia a morte do neto ou um pai que vê a morte de um filho? Por isso, a maior felicidade é a obediência ao processo da existência, morrendo antes os que vieram primeiro”.

O prof. Kikuchi completa: “Por que será que a maioria das pessoas considera a pobreza, a fraqueza, a dificuldade, a ignorância, o sofrimento, a insegurança, a tristeza, a doença e a morte como coisas desnecessárias e más? ´O professor conclui, esclarecendo que “todas essas coisas consideradas desnecessárias e más são, na verdade, apenas o dorso (reverso) da realidade do nosso mundo relativo. Esse dorso se contrapõe à face da alegria, facilidade, saúde, riqueza, força, prazer e nascimento. O dorso e a face não são bons nem maus, pois em nosso mundo relativo não existe nada bom e nada mau em essência; tudo é fruto da comparação”. Os leitores com a palavra para outras considerações sobre a felicidade ou continuarem “mastigando” este alimento mental até a próxima crônica...

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