Número do Registro de Direito Autoral:131013759884868400
Da Amiga do Cético mais apaixonante do Mundo e da Nossa pobre Natureza Humana...
( ou : viagem fantástica à inspiração da Esfinge)
Lendo as emoções das pessoas, uma esfinge retrata seu ser de bronze no céu emudecido. Esfrega seu mistério na face da cidade e engancha as almas hipnotizando-as com etiquetas de ilusões. É dona da atmosfera civilizada por direito pré- histórico e saúda seus deuses eternos, que lhe permitem brincar.
Nós humanos ignoramos que fazemos parte desse universo paralelo que nos guia- e conduzimos a existência cheios de convicções inúteis : as horas e os resquícios de Tempo que achamos dominados, são apenas cartazes de neón embebido em ilusão outra vez herdada da nossa humana natureza . E a esfinge, Deusa Bela de notívaga performance nina nossos sonhos como aranha cautelosa que cuida de sua teia .
E desdenha, faz pequena a nossa pena de criança que lamenta. Provocante e irrisória, pouco crente, abandona o que cativa e vai embora - boca cética , olhar descrente : vai contar a seu amigo- um dos poucos que outrora tivera, que até hoje cultiva – provavelmente porque ainda a domina – mesmo parado e aflito com a realidade dos homens, ainda longe, no Infinito. Vai beijar os lábios livres do pensamento de Sartre, livre e dono de seu mundo- que a espera para o vinho- sentado no cinza do limbo, a brincar de filosofar.