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Erotico-->POR CAUSA DE UM PÊNIS - III -- 19/05/2004 - 20:25 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
POR CAUSA DE UM PÊNIS - III

III

Aquela conversa que tive com João Carlos deu um novo rumo à minha vida. Eu não tive coragem de chegar de imediato e conversar com meus pais sobre o que se passava comigo, todavia, a cada dia, eu fui me preparando para uma difícil conversa. Isso inclusive fez com que eu amadurecesse com mais rapidez.
Levei mais de três meses para definitivamente resolver falar com minha mãe. Esperei passar meu aniversário, quando completei treze anos. E isso só foi possível porque João Carlos me incentivou.
Neste ínterim, fui duas vezes à casa dele. Passamos tardes agradáveis e ele foi super carinhoso comigo. Durante os momentos em que fizemos amor, ele fez o possível para que eu sentisse prazer. Nem sempre isso foi possível, devido a nossa inexperiência com os assuntos relacionados a sexo, mas mesmo assim foi inesquecível.
Quando contei para minha mãe o que se passava comigo, ela ficou muda e pensativa por alguns instantes. Eu não contei que já havia feito sexo com outro garoto, mas disse-lhe que gostava de um colega da escola. Contei-lhe também que me sentia ridículo naquela roupa masculina, que não pensava e nem agia como um homem. Podiam achar que eu era homem, mas meu corpo, meus atos e meus pensamentos estavam mais para os de uma menina da minha idade do que para um menino.
-- Seu pai vai ficar arrasado – murmurou ela pouco depois.
-- Mas está na hora dele enxergar as coisas – comentei, sem saber ao certo o que dizer.
Minha mãe ficou de conversar com meu pai sobre o meu caso. Ela concordou que algo precisava ser feito o mais rápido possível.
No dia seguinte meu pai veio conversar comigo. Foi a conversa mais difícil e dolorosa que tive até hoje. Sei que para ele também não foi fácil. Pois ele era daqueles homens que não aceitava certas coisas. Lembro que ele disse:
-- Meu deus! O meu filho um travesti!
Tentei explicar-lhe que a coisa não era bem assim. Que para mim, eu era simplesmente uma mulher fazendo o papel de homem. Argumentei o máximo que permitia meus conhecimentos e minha idade, mas não consegui convencê-lo.
Por fim ele acabou dizendo:
-- Por enquanto você continua sendo o que sempre foi: um menino. Vamos procurar um especialista e tentar tratar esse seu desvio de conduta.
Não queria contrariá-lo e acabei por concordar. Mas era ridículo chamar aquilo de desvio de conduta. Será que ele não ia compreender nunca que eu era uma mulher? Mas já tinha representado aquele papel por tantos anos. Não me custaria representá-lo por mais algum tempo. Desde que não fosse por muito tempo.
Cerca de uma semana depois, minha mãe me comunicou que na semana seguinte ia me levar ao médico. Pensei comigo: “Agora eles vão ver quem realmente sou.”
Nesse intervalo, João Carlos me convidou para dormir na sua casa. Fiquei com receios de causar algum embaraço tanto em meus pais quanto nos pais dele. Pois era visível para todo mundo que no mínimo eu era um garoto afeminado. Toquei nesse assunto com ele, mas ele disse que não havia problema algum.
Falei com minha mãe. Ela perguntou se era desse menino que eu estava gostando. Respondi que não, e que ele me convidara porque costumávamos fazer trabalhos juntos. E que eu ia fazer um trabalho de ciências na sua casa e ia ficar por lá. Ela ficou meio desconfiada, mas disse que poderia ir.
Saí de casa pouco antes de começar a escurecer.
Usava naquela ocasião, uma camisa listrada de botões, calça jeans e tênis. Meu cabelo estava cortado e penteado no meio. Na verdade, eu procurava parecer ao máximo com um menino, coisa que ultimamente se tornava cada vez mais difícil.
Fui recebido pela mãe dele. Ela me tratou com afabilidade e não nos incomodou durante o tempo em que permanecemos no quarto. Só lá pelas oito horas é que nos chamou para jantar.
Foi um jantar agradável. Confesso que fiquei com um que de inveja de João Carlos. Não que os jantares na minha família fossem tão ruins assim, mas é que havia mais harmonia. Na minha casa, eu sentia que sempre havia algo que deixava o clima meio carregado.
Depois do jantar ficamos assistindo TV na sala. Lá pelas dez, seus pais foram se deitar e nos pediu para não ir para a cama muito tarde. Dona Rosa, antes de nos dar boa noite, disse:
-- Filho, deita no colchão que está no chão e deixa o Roberto deitar na sua cama.
-- Não, não precisa! Eu deito no chão – falei.
Ela insistiu e terminei por aceitar.
Ficamos na sala por mais meia hora. Na verdade, tanto eu quanto João Carlos queríamos ir para o quarto para ficar juntos. E tive certeza disso quando ele me abraçou ainda na sala e sussurrou em meu ouvido:
-- Vamos para cama, que estou louco para deitar contigo!
Ao caminharmos para o quarto, vi o quanto seu falo parecia volumoso por baixo do pijama.
Entramos no seu quarto. A cama dele havia sido arrastada para a parede para dar lugar a um colchão de casal. Sobre ele havia um lençol florido, um travesseiro e uma colcha dobrada. Ao lado, jazia uma cama, a qual e conhecia muito bem.
João Carlos trancou a porta e eu fui pegar meu pijama na mochila. Ainda vestia a mesma roupa que saíra de casa.
Se fosse diante de outra pessoa, certamente eu ficaria extremamente embaraçado ao me despir. Mas ninguém me conhecia tão intimamente quanto ele, portanto me despi na maior naturalidade, ficando tão somente de cuecas.
Ia vestir meu pijama quando ele disse:
-- Não veste agora não. Vem cá, deita comigo um pouco – pediu ele, deitado no colchão de casal.
-- Posso apagar a luz? -- perguntei.
-- Pode.
Apaguei a luz e deitei ao lado dele.
Era a primeira vez que ia passar a noite com meu amor. E era tudo que eu poderia querer. Desde o momento em que ele me convidara, eu não pensava em outra coisa. Ficava me imaginando nos braços dele, deitando e acordando ao seu lado. Eu estava vivendo um sonho, essa era verdade!
João Carlos não me tratava mais como um menino. Não sei se ele sentia algo por mim, mas seus modos para comigo, quando estávamos as sós, eram de extrema delicadeza e carinho, denotavam envolvimento e amor. Até beijos na boca, beijos demorados e de língua já havíamos dado um no outro. E quando esses momentos de intimidades aconteciam, ele me abraçava e me acariciava como se estivesse acariciando uma menina. Talvez por isso, eu me sentia loucamente apaixonado por ele.
Ao me deitar, puxei a colcha e nos cobrimos. E ele nem esperou eu nos cobrir direito, tomou-me nos braços em seguida e me beijou. Depois, disse:
-- Eu não aguentava mais de vontade de deitar contigo.
-- Eu também – assenti. Sei que não estávamos falando da mesma coisa, mas, no fundo, eu sabia que íamos acabar transando.
Ele se arrastou para cima de mim e principiou a me beijar na face, no pescoço e nos pequeninos seios. Aquilo tudo começou a me excitar profundamente. Então pensei: “Ah, vamos ter uma noite e tanto...”.
Após beijar meus seios, ele foi descendo até meu umbigo. Em seguida levou as mãos até minha cueca e a empurrou até próximo aos joelhos. Só não a retirou de todo porque seus quadris estavam no meio de minhas pernas. Mas ele queria me despir, pois ele me queria muito.; tanto quanto um rapaz deseja a sua namorada.
Ele se afastou para o lado e acabou de me despir. Em seguida, ele puxou a peça do pijama que cobria o dorso para cima e livrou-se dela. Eu apenas o via se despir ao meu lado. Estava escuro, todavia um pouco de luz entrava pela fresta da janela entreaberta. A pouca claridade que entrava no quarto permitiu-me vê-lo deitado ao meu lado retirando a outra peça do pijama.
Agora estávamos os dos inteiramente nús. E sua nudez me fez ver o quanto sua pele estava queimada de sol. Na verdade, eu era bem mais branco que ele. Comparado comigo, ele era quase pardo. A região dos quadris porém mostravam a verdade. O contraste entre a parte que tomava sol e a que ficava oculta era grande. Senti inveja dele, pois eu não ia à praia. Não tinha coragem de deixar meus seios à mostra.; aliás, não podia usar biquíni porque eu não era mulher. Então preferia não ir.
João Carlos estava muito excitado. Eu vi ao olhar para a glande rosada, tão inflada que parecia estourar. Meu pênis também estava excitado, mas não era uma coisa insignificante diante daquele falo grande, exuberante e tão ávido para entrar em ação.
Ele deitou novamente sobre mim e voltamos a nos beijar. Seu falo se ajeitou ao lado do meu e pude sentir o quanto ele estava nervoso. Tremia. E senti o liquido incolor pingar em mim.
Em dado momento, João Carlos rolou para o lado e me puxou para cima de si. Era a primeira vez que fazíamos isso. Foi muito gostoso ficar em cima dele. Era como se eu tivesse o controle de toda a situação.
Eu estava vivenciando um momento de extremo deleite. Eu me sentia tão à vontade, como nunca havia me sentido. Por isso resolvi fazer tudo que sentisse vontade.
E a primeira coisa que me deu vontade foi de chupar-lhe o falo. Já havia feito isso na primeira vez em que transamos, mas agora era diferente. Eu queria muito fazer aquilo, e ir até o fim.; queria sentir o sêmen dele jorrando na minha boca e queria sentir o gosto.
Assim, fui escorregando lentamente para trás, como ele havia feito comigo instantes antes. Quando cheguei a seu quadril, levei a mão ao falo dele, puxei um pouco para cima e aproximei os lábios da glande.
Vocês podem até estar pensando como é que um garoto – ou uma garota, chamem-me do que quiser – de treze anos pode ser tão experiente assim? Talvez um menino ou uma menina de minha idade não chegasse a tanto, mas vocês não podem imaginar o quanto eu devorei de livros sobre educação sexual. Encontrei na biblioteca de meu pai uma coleção chamada “Vida íntima” que me ensinou tudo que eu precisava aprender.
Eu devo ter provocado muito prazer em João Carlos ao chupar-lhe o falo. Eu tomava cuidado para não machucá-lo e procurava usar ao máximo a língua para provocar-lhe mais prazer. Teve um momento em que ele pediu para eu parar porque não aguentava mais, mas eu disse que só pararia quando ele gozasse.
E não tardou para que isso viesse a acontecer. Aos poucos eu percebi que quase não era mais necessário eu ficar mexendo com a cabeça.; ele mesmo movia os quadris para cima e para baixo, fazendo com que seu falo entrasse por inteiro em minha boca. E quando os movimentos foram crescendo em intensidade e freqüência, eu comecei a me preparar saborear seu esperma. E de súbito ele principiou a gemer.; e então senti o sêmen quente dele atingir o céu da minha boca.
Aquilo, ao invés de me causar nojo ou desconforto, me causou um deleite maravilhoso. Ah, como era gostoso sentir o gosto de sua semente! Eu era o primeiro a fazer aquilo com ele, e tinha certeza de que ele não esqueceria daquela noite jamais.
Esperei que o falo dele expelisse todo o gozo para que eu levantasse a cabeça. Durante alguns instantes fiquei em dúvida no que fazer: cuspi-lo fora ou engoli-lo? Cogitei em escolher a primeira opção, mas aí me veio a lembrança de que não havia onde cuspi-lo. Sem outra alternativa, acabei por engoli-lo.
-- Tem um gosto esquisito – comentei a seguir.
-- Você engoliu?
-- Engoli! Tudo!
Voltei para cima dele e tentei beijá-lo na boca, mas ele simplesmente me deu um rápido beijo e me abraçou. Percebi que ele não queria me beijar no momento e não forcei a barra.
Ficamos por alguns instantes abraçados e inertes na cama. Senti seu falo se tornar flácido. Pensei que aquela noite poderia terminar por ali, contudo ele perguntou pouco depois:
-- Você quer que eu te coma, não é?
-- Se você tiver com vontade – falei.
-- Claro que tô! Você acha que eu não ia querer comer essa bundinha gostosa?
-- Pensei! -- falei. -- Porque você já gozou e ele não está mais duro.
-- Mas ele fica já, já... é só eu subir em cima de você e por ele no meio da tua bunda – explicou-me ele, rolando comigo para o lado. -- Vira para mim, que você vai ver – pediu em seguida.
Fiz o que ele pediu.
E foi só ele subir em cima de mim e por o falo dele perto da entrada do meu ânus que eu o sentir crescer e tornar-se rígido.
O falo dele ainda permanecia úmido e coberto com o resto de esperma e saliva, por isso nem foi preciso que ele passasse saliva em mim. Foi só ele forçar um pouco que o pau duro dele escorregou para dentro de mim.
Foi um ato demorado. João Carlos já não tinha tanta pressa em gozar. Por isso demorou bastante até que ele gozasse. Era tudo que eu queria, pois quanto tempo mais ele permanecesse dentro de mim, movendo seus quadris para cima e para baixo, maiores as chances de que eu chegasse ao orgasmo.
Pensei que não ia conseguir, mas finalmente aconteceu. De repente, comecei a pedir para ele ir mais rápido e então senti aquela sensação indescritível de que vamos perder as forças e os sentidos. Gemi baixinho. Ele ainda continuava a me possuir, mas eu só queria curtir aquele momento.
Quando ele apertou seus braços em volta de mim, espremeu-me contra seu corpo e começou a me penetrar com força e violência, percebi que ele ia gozar. E ele gozou um gozo delicioso.
Não sei até quando João Carlos deixou seu corpo sobre mim. Lembro-me de que ele estava muito cansado. Respirava ofegantemente e seu corpo transpirava em abundância. Lembro-me que seu corpo tornou-se pesado sobre mim e que, ao se tornar flácido, seu falo escorregou para fora. A última coisa que me recordo antes de adormecer é de ter pensado “Nunca fui feliz em toda a minha vida...”, quando vi que João Carlos havia adormecido. No mais, não me recordo de mais nada. Devo ter adormecido logo em seguida.


SE QUISER SABER COMO ESTA HISTÓRIA COMEÇOU, ENTÃO LEIA:


POR CAUSA DE UM PÊNIS I

SE QUISER LER O CAPÍTULO ANTERIOR, ENTÃO CLIQUE EM:


POR CAUSA DE UM PÊNIS II
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