Voce era tão pequeno,numa pequena sacola preta,
caminhamos juntos de um lado da cidade, costuramos o transito e logo chegamos em casa. Em um enorme pátio de concreto encontrei um espaço que media 60 cm. cavei aproximadamente 20 cm. e ali plantava uma arvore ( acerola ).Todos os dias a noite eu lhe molhava e ate parecia ver crescer. Os dias passavam, minha arvore amiga crescia e crscia com orgulho de ser a unica naquele quintal. Passamos a conversar, escolhia sempre a noite, contava sobre minhas tristezas, minhas alegrias, e ate muitas veses molhava suas folhas com gotas de lágrimas. Parecia sentir que álgum ela queria me dizer, suas folhas agitavam-se,seus frutos amadureciam e caiam provocando barulho, como fosse um aviso de tua voz. Comecei a notar que ao seu redor, no pequeno espaço de terra, outras varias e pequeninas arvores nasciam, e comecei a entender o seu recado, ela estava crscida , mas precisava dá continuidade a vida, e cada semente deixada na terra era uma prova de sua existencia . Continuei a tentar entender o que minha amiga ainda tinha a me ensinar, se ela estava dando bons frutos foi porque cuidei bem
de sua base e ainda aprendi mais... seus frutos caiam e alguns ficavam no concreto e secavam.
Será que aqueles não tinham sorte de cair na terra
preparada e por isso não desfrutasse da minha atenção?... Agora eu recolhia todos do concreto
e colocava na mesma area preparada, então via
se multiplicarem todas as pequenas plantinhas com a mesma qualidade. Apredi com ela a ver a vida de forma linear, de agradecer ou socorrer, de ofercer
sem precisar ser implorado. Obrigado plantinha
por tantos frutos que me oferecesse mesmo sem sentir fome.
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