Usina de Letras
Usina de Letras
82 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62243 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22538)

Discursos (3239)

Ensaios - (10370)

Erótico (13570)

Frases (50641)

Humor (20032)

Infantil (5440)

Infanto Juvenil (4770)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140811)

Redação (3308)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6198)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->© BARATA: ARMADA E PERIGOSA II -- 20/10/2000 - 12:57 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vocês já sabem que, armada de pavor, pànico e nojo, a barata é um bicho feroz. Agora, todos saberão o desfecho da estória da barata, pois todos sabem que tive que interromper à crónica para voltar mais cedo para casa para, no caso de aparecer a companheira daquela terrível barata, eu poder proteger a minha mulher desse bicho nojento que é a barata.

Mas, o caso da barata não teve e nunca terá fim, pelo menos, até quando existirmos neste mundo que também dividimos, à nossa revelia, com a barata. Bem, nos estávamos de viagem marcada naquele dia, tanto é que a crónica da barata foi concebida e criada às pressas para que, eu pudesse imprimir para consolar e mostrar o lado positivo de se se ter vivenciado um episódio, draculesco por sinal, por termos nos deparado frente a frente com aquele asqueroso bicho. Voltemos a viagem. íamos para São Paulo para passar o feriado e final de semana prolongado com nossos familiares. Resolvemos, então, detetizar o apartamento naquela mesma noite de quarta-feira, e o fizemos só por precaução, pois, como a companheira da barata não havia aparecido no dia posterior ao da invasão daquele já jazida barata. Trancamos as portas e fomos para Sampa, longe talvez, daquela suposta aparição baratil. Chegamos em São Paulo e quando saímos da rodoviária advinha quem encontramos? Uma barata. Nossa que coisa terrível! Mas, as surpresas não param por aí. Pense num bicho tão nojento e asqueroso quanto a barata... Pensou? Um rato? Não o Paulo Maluf! Não é que nos deparamos com ele frente a frente. Aquela situação que vivemos é pior a que viveu Clarice Lispector quando se deparou frente a frente com um rato. Aí, minha mulher deu aquele berro: _ Olha Taquinho é um rato Ahhhhhhhhh!!! Eu tentei acalmá-la dizendo: _ Não é o Maluf mesmo, só que, atrás dele passou uma ratazana enorme e, ao lado de um rato sempre vêem milhares de outros ratos. Vamos dar o fora logo daqui antes que termine o segundo turno e, segundo às pesquisas, do dia vinte e nove os cidadãos paulistanos vão varrer todos os focos de ratos da cidade, e a coisa vai feder. Resultado: vão aparecer milhões de baratas dos esgotos fétidos para transitar nos arredores dos poderes públicos daquela cidade, onde imperou a corrupção nos últimos desgovernos. Não obstante, se tu pensas que aqui está melhor que lá tome cuidado para os ratos não voltar. E, por falar em baratas, que aliás, esquecemos falando de ratos. Lembro-me quando visitamos Vitória do Espírito Santo. Saímos numa noite para procurar um restaurante, pois, estávamos famintos e não é que entramos por várias ruas lá no centro que circulavam mais baratas que carros. Minha mulher ficou louca e saímos correndo na contra-mão fugindo das baratas e voltamos para o hotel que fica nas imediações da rodoviária e, mesmo tendo perdido a fome comemos para não dormimos com o estómago.

Voltemos à Belo Horizonte, no nosso apartamento detetizado. Quando chegamos domingo de madrugada em casa. Cansados, exauridos e loucos para tomar banho, advinha a cena que vimos? Baratas! Ahhhhhhhh. Anita nem gritou desta vez, pois, disse-me que já estava esperando encontrar novas baratas. Eu estranhei onde já se viu uma mulher se acostumar com baratas? Ainda mais a minha que é tão sensível e impotente diante deste bicho. Pior, tinham dezenas de baratas mortas e, pior que ver baratas vivas é vê-las mortas e imaginar por onde aquelas nojentas patinhas pisaram, e por onde se contorceram e expeliram líquidos baratis nojentérrimos. Acho melhor eu para de falar de baratas, caro leitor, antes que eu mate mais de milhões de mulheres de nojo. Fui... Mas antes quero relatar que, descobri que o homem que é homem também deve ter medo, pànico e nojo de baratas, porém, deve ser corajoso para lidar com o perigo que será perene enquanto houver vida, mulheres e surpresas indesejáveis...

THA©KYN
20/10/2000
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui