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Poesias-->Caneca Rachada -- 15/10/2007 - 00:56 (Neli Silva) |
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Caneca Rachada
Neli Silva
Está lá no fundo
Do armário:
Minha Caneca!
Pintura desbotada
Cantos lascados
Ainda assim
Cumpre sua função:
Conforta a minha solidão
Aquece o frio do meu corpo
Com um café quente.
A caneca no fundo do armário
São como pessoas que
Abandonaram seus ideais
Nos caminhos da vida.
Canecas-rachadas.
Perderam a vontade de lutar
Quando as adversidades
Arranharam a pintura Divina
Executada por Deus
Em cada coração.
Desperta tu que dormes.
Volta aos teus ideais
És a menina dos olhos
Do Senhor!
És vaso nas mãos do Oleiro!
Recomeça!
Porque o Senhor teu Deus
É contigo por onde quer
Que andares.
Desafio
Com imensa ternura
Desafio você a seguir-me
Num ritmo acelerado e louco.
A evoluir tão rapidamente
Quanto possa essa sua
Tão apaixonada alma.
Desafio seu cérebro a pensar
Mil vezes mais.
A agarrar bem forte
A minha mão e não soltá-la ainda.
Desafio essa sua tão apaixonada
Alma a enfrentar a vida.
A cessar as perguntas
A buscar as respostas.
Experimentando os maiores
Prazeres e o máximo desespero
Mesmo que de mim distante.
Desafio você a descobrir
Sua hombridade, coragem, fé.
Desafio essa sua tão
Apaixonada alma a aceitar
Tão grande desafio.
Sabendo que dado
O primeiro passo
Nada o fará retroceder.
É um caminho sem volta.
Indefinido e imenso
Diante dos seus olhos
Não há final.
Só pequenas paradas
Para poder suspirar
Essa sua tão apaixonada alma.
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