METAPOEMA
Poema de Antonio Miranda
Tudo, tudo mesmo
já se disse em poesia
mas vale dizer de novo.
Não se banha no mesmo
rio duas vezes, não se
lê o mesmo poema.
E me descubro em verso
que já havia esquecido
— eu , ido e revivido.
Escreve-se sempre o
mesmo poema, que vai
desta página até nunca.
Este verso e o outro
que é sempre o mesmo
e o outro, lugar algum.
O mesmo poema é muitos.
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