VÃ-SADIA-INSANA
Pecado, se ainda existe em mim,
exonera-me de qualquer diverso ônus
pois o purgo da saudade aflige, ao fim,
o que me resta, desta vida, em pouco tônus.
Não que seja, o agora, tempo de partir
à viagem de retorno ao nada d`antes,
malgrado os olhos insistam em mentir,
in vertendo lágrimas aberrantes.
Vai-se ao largo o medo de assentir
com as verdades escondidas nas entranhas
de uma louca execrada, só por ser,
dentre todas a mais vã-sadia-insana!
|