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Poesias-->FALÊNCIA -- 28/10/2007 - 11:24 (Rosimeire Leal da Motta) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Chaminé de fumaça

espalhando prosperidade na atmosfera.

Vinha de um imenso galpão

onde conviviam centenas de pessoas.

Ao findar a tarde, cada um seguia seu caminho.

Parecia uma grande família.

Tinham seus direitos e deveres.

A recompensa pelo trabalho

era o salário pago mensalmente.

Dos esforços em comum

geraram produção em alta e qualidade nota dez.

Aparência próspera, lucros satisfatórios.

Porém, o egoísmo do administrador

pintou de negro as paredes da indústria.

Desfalque: zombou do suor dos seus operários.

Roubaram-lhes os sonhos do futuro.

Fecharam-lhes as portas.

Desempregados.

Silêncio, abandono, ruínas.

Cresceu o matagal.

Sem possibilidades de retorno.

Caiu o último tijolo.

Desmoronou o império capitalista:

O cabeça pôs tudo a perder!

© Rosimeire Leal da Motta.





OBS.: Esta poesia faz parte do livro:

"Voz da Alma" – Autora: Rosimeire Leal da Motta

Editora CBJE - RJ - Novembro/ 2005 - Poesia e Prosa.





Página Pessoal: http://br.geocities.com/rosimeire_lm/



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