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Poesias-->O JOGO DA VIDA -- 28/10/2007 - 15:26 (Rosimeire Leal da Motta) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Correndo de braços abertos ele está.

Em seu rosto não há alegria, nem tristeza.

Está diante de uma platéia.

Se ele fez um gol e venceu o jogo

não há motivo interior para comemorar.

É sua obrigação.

No jogo da vida

não haverá ninguém para aplaudir.

As melhores alegrias guardamos para nós mesmos.

E quem se alegra com a vitória alheia?

A inveja não permite que muitos cidadãos

percebam a importância da vitória de outrem.

Mas, se o jogador está preocupado,

é porque ele se sente em dívida com o torcedor.

Está sendo pago para vencer.

A vitória não é dele, é do público.

Em seu rosto há cansaço e suor.

No semblante da platéia vitoriosa, há euforia e alegria.

Os últimos minutos finais do jogo

fazem com que o time adversário perceba a derrota.

O jogador não se atreve a olhar para a platéia perdedora:

compraram expectativas e receberam desilusões.

Para saber vencer é necessário saber perder.

Mas a derrota corrói o amor-próprio.

Aquele jogador corria de braços abertos,

como se os braços estivessem cheios de vitórias

e atirasse para a platéia vencedora o sabor do triunfo.

De súbito, deixa os braços caírem ao longo do corpo.

Cumpriu sua missão.

Sua vida pessoal não é triunfal,

mas, pelo menos,

pode fazer pessoas se sentirem triunfantes!





© Rosimeire Leal da Motta.





OBS.: Esta poesia faz parte do livro:

"Voz da Alma" – Autora: Rosimeire Leal da Motta

Editora CBJE - RJ - Novembro/ 2005 - Poesia e Prosa.





Página Pessoal: http://br.geocities.com/rosimeire_lm/



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