Marina morena... você me faz escrever novamente.
Não que eu tenha pensado exatamente em você.
É que uso teu nome para homenagear as musas.
Hoje de manhã encontrei duas delas.
Tive que respirar fundo e meu coração disparou de tanta felicidade.
Posso dizer que nelas encontrei características somadas que busco em todas as mulheres
que cruzam meu espaço aéreo. Sim, digo aéreo porque vóo em busca de pensamentos que sustentem
minha vida insignificante.
Aí te encontrei Marina, no corpo e na mente das duas Marinas que surgiram numa curva do caminho.
Foram poucos porém agradáveis momentos vendo duas almas que perturbaram minha alma, se é que
já não mais perturbam.
Atravessei continentes com elas. Pensei no tipo de sociedade que permitiria o convívio com ambas.
Acho que vou me converter ao islamismo. Aí então poderei compartilhar meu coração e meu corpo com duas
mulheres. Sonhos.
É mais provável que continue com os pés na terra Marina. A mesma terra que impede meus vóos pela ação da
gravidade, mas não me impede de sonhar, almejar que minha alma possa ter a liberdade que meu corpo não
tem pelo excesso de convenções e complicações legais da terra brasilis.
Ah... Marina, te beijo pensando em beijar as Marinas, te abraço pensando em abraçar as Marinas, te amo
pensando em amar as Marinas.
Ah, Marina, como te amo neste momento pensando que posso amar para sempre.