Minha doce poeta
Estava na Bahia, São Paulo, Guarujá,
quase perto de você e bem longe da net
Estava dando uma de selvagem,
pés descalços, camiseta, cabelo crescido e barba por fazer;
misturando suor com povo, cheirando vida, vivendo Brasil
Matava a sede com a água
que dá nos conqueiros dos meus trópicos.
Andava a comer os aromas da terra que é minha,
assistindo os filmes que falam de mim,
ouvindo a música que é meu som
Cheguei hoje aqui no asfalto, no concreto,
meio achado, meio perdido,
feliz por receber os teus beijos, minha doce poeta
Outros te mando urgentes
© Fernando Tanajura Menezes
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