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Poesias-->NOVOS TEMPOS -- 13/11/2007 - 04:48 (Rosimeire Leal da Motta) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Casinhola formada por um engradado de arame.

Pequena prisão para um pássaro gigante.

Coração feminino.

Fragmentos de épocas longínquas,

encarcerados.

Cenas traumatizantes

conservadas cuidadosamente.

Passado barrando o presente,

deformando o futuro.

Quarto escuro da sua alma.

Impossibilidade de desfazer-se das tralhas do porão,

impossível separar-se dos episódios sombrios.

O prisioneiro cantava uma ópera triste,

ecoando em todas as páginas da sua existência:

fantasma, assombrando as tentativas de ser feliz.

Um certo dia,

este som rachou os vidros das janelas,

abalou os alicerces da residência interior,

derreteu as grades da alma.

A opressão desmaterializou-se no ar.

O cofre dos sentimentos liberou a tristeza.

A brisa da paz soprou levemente,

a porta se abriu:

prenúncio de novos tempos.



© Rosimeire Leal da Motta.





OBS.: Esta poesia faz parte do livro:

"Eu Poético" – Autora: Rosimeire Leal da Motta

Editora CBJE - RJ - Agosto/ 2007 - Poesia e Prosa.





Página Pessoal: http://www.rosimeiremotta.com.br/
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